Homenagem à altura


DUPLO: "Slim" (de camiseta branca) durante salto na Malásia (FOTO: AP)

Base jumpers normalmente são caras destemidos, mas o australiano Roland Simpson, o Slim, gostava de ir além da conta. Slim começou na modalidade em 1993 e, em pouco tempo, saltou dos lugares mais prezados por esses esportistas, como a Caverna das Andorinhas (Cave of the Swallows), no México, o Troll Wall (um paredão natural na Noruega, com 1.100 metros de face) e a Petronas Twin Towers, na Tailândia (um edifício de 380 metros de altura).

Em 2001, Slim sofreu um grave acidente durante um salto na Austrália, no qual quebrou vértebras, pernas, clavícula e costelas, que perfuraram seu pulmão. Mas, como todo atleta que sabe bem o que quer, ele estava de volta aos saltos apenas um ano depois. Em 2004, ele participaria do salto recorde coletivo, quando 30 base jumpers saltaram simultaneamente. Isso aconteceu apenas três meses antes de Slim dar seu último salto.

Dia 6 de outubro daquele mesmo ano, ele pulou do Jin Mao Building, o maior arranha-céu da China, usando um wingsuit. Depois de um voo perfeito, seu paraquedas apresentou problemas e ele se chocou contra outro prédio. Slim foi socorrido, entrou em coma e morreu 16 dias depois num hospital da Austrália. Até hoje ele inspira seus colegas de modalidade. O vídeo a seguir, publicado esta semana no Vimeo, explica bem o porquê.