Na semana passada, o maior 737 da Boeing voou pela primeira vez no estado de Washington. O novo Max 10 é um avião flexível e eficiente que pode ser usado tanto para voos curtos e lotados quanto para rotas de longo percurso.
A nova aeronave de 230 lugares não estará em serviço até 2023, mas as companhias aéreas já começaram a fazer os seus pedidos. A United Airines já encomendou 100 unidades do avião, segundo informações do USA Today.
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Quando o 737 começou a operar em 1967, ele era um pequeno jato bimotor, medindo aproximadamente 28 metros de comprimento, que seria considerado um jato regional hoje. O Boeing Max 10 tem cerca de 45 metros.
O novo 737 tem a característica de outros aviões de fuselagem longa, como o 757-300 e o antigo A340-600 do rival Airbus (uma das aeronaves mais longas da história) e o A321. Estreitar o comprimento da fuselagem de um avião é uma forma de torná-lo mais eficiente: mais passageiros e carga podem ser acomodados com um pequeno aumento no consumo de combustível.
Porém, a oportunidade de mercado para o 737 Max 10 é restringida pelo alcance da aeronave de 3.300 milhas náuticas (6.100 km), menor que as 4 mil milhas do A321neo, ainda segundo o USA Today.
O comprimento estendido da novo maior Boeing 737 exigirá que os pilotos estejam muito atentos à cauda durante a decolagem e o pouso.
Após os problemas da Boeing nos últimos anos, o novo avião deve ser cuidadosamente testado e verificado antes de entrar em operação em 2023. O 737 Max foi recertificado pela Administração Federal de Aviação (FAA) norte-americana em meados de novembro, depois da paralisação de meses do 737 Max 8.