Moscou, na Rússia, teve o seu dia mais quente no mês de junho em 120 anos, com a temperatura chegando a 34,7 °C na segunda-feira (21). A previsão é que as temperaturas aumentem ainda mais nos próximos dias.
O serviço de meteorologia da Rússia, o Roshydromet, culpou as mudanças climáticas pelo aumento das temperaturas, de acordo com The Guardian.
Leia mais
+ Aquecimento global: esquiador protesta em chamas
+ Post que nega o aumento do nível do mar no Havaí viraliza; especialistas corrigem
+ Avião de paraquedistas cai na Rússia e deixa 7 mortos
O serviço meteorológico, que mantém registros desde 1881, prevê temperaturas acima de 35ºC na quinta e sexta-feira. A segunda-feira foi o dia do mês de junho mais quente de Moscou desde 1901.
A temperatura mais alta já registrada em Moscou, mais de 38 °C, aconteceu em julho de 2010, quando grande parte do oeste da Rússia passava por uma onda de calor massiva e enfrentava grandes incêndios.
São Petersburgo também bateu recorde de temperatura neste mês ao atingir 34 °C, a maior desde 1998.
A Rússia bateu vários recordes nos últimos anos. Em junho de 2020, o país registrou 38ºC na cidade de Verkhoyansk, o que foi a temperatura mais alta já registrada acima do Círculo Polar Ártico desde o início das medições.
Os níveis crescentes de mercúrio no oceano contribuíram para enchentes e incêndios florestais que afetaram a Sibéria com regularidade crescente. Eles também estão contribuindo para o derretimento do permafrost, que cobre cerca de dois terços do grande território da Rússia.