A família de uma mulher que foi decapitada no ano passado por um portão do Parque Nacional dos Arcos de Utah, nos Estados Unidos, está processando o Serviço Nacional de Parques do país.
Esther Nakajjigo, uma ativista dos direitos das mulheres da Uganda, tinha 25 anos e estava visitando o parque com o seu marido em junho de 2020 quando morreu. Eles estavam deixando o local quando o portão foi atingido por uma ventania e caiu em cima do carro, atingindo a cabeça e o pescoço, decapitando a mulher.
O portão ficou destrancado por duas semanas contra instruções federais, de acordo com o processo que foi aberto na cidade de Denver, segundo o USA Today.
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O processo não especifica o valor da indenização solicitada, mas a família de Nakajjigo já havia entrado com uma notificação de U$ 270 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão), ainda de acordo com o veículo. As notificações devem ser apresentadas antes das ações judiciais contra agências governamentais e a ação foi movida em 8 de junho no tribunal federal.
Nakajjigo criou um centro de saúde comunitário sem fins lucrativos para meninas e mulheres jovens quando ela ainda era adolescente. Ela ganhou vários prêmios humanitários e criou um reality show popular com o objetivo de capacitar mães jovens.
A mulher estava nos Estados Unidos no ano passado, quando morreu decapitada no parque, para participar de um evento de empreendedorismo social no estado do Colorado.
Na época, o marido da vítima disse que presenciar a morte da sua esposa foi “a pior coisa que eu espero ver em toda a minha vida”.
Um porta-voz do Serviço Nacional de Parques não quis comentar sobre o processo aberto pela família da vítima, informou a Fox13.