Turismo das abelhas: hotéis investem no apiturismo para ajudar o planeta

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Foto: Reprodução/Rawpixel

O turismo das abelhas pode parecer algo saído de um filme de ficção bem non-sense, mas a verdade é que essa prática tem ganhado mais espaço em hotéis e destinos de viagem. Mas você sabe o motivo de isso estar acontecendo?

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O mundo anda um pouquinho mal das pernas, principalmente o meio ambiente. Com isso, a população de abelhas vem diminuindo e estão em risco de extinção. Se isso ocorrer, além de afetar a biodiversidade, alguns alimentos serão severamente afetados no futuro.

Foi pensando nisso que o apiturismo surgiu, para suprir a necessidade de salvar as abelhas e claro, o planeta. Felizmente, tudo isso tem trazido experiências bem interessantes em diversos destinos e no ramo hoteleiro.

A Eslovênia, por exemplo, faz parte desta lista de destinos que adotaram o “bee tourism”, já que o país tem cinco apicultores para cada mil habitantes, e foi o único lugar a iniciar o programa oficialmente do turismo das abelhas, incluindo atrações turísticas como museus, spas de apiterapia, workshops e entre outras atividades ligadas as abelhas.

O país ama tanto as abelhas, que possuem hospedagens com colmeias enormes encrustadas nas paredes, e eles até afirmam que os zumbidos dos bichinhos ajudam no sono dos hóspedes.

Por conta da pandemia, alguns locais estão fechados, mas é possível realizar doações em dinheiro. Califórnia, Nova York, Chicago, Paris, França e entre outros lugares que aderiram o apiturismo, e estão na missão de salvar e preservar estes animais tão importante para o nós e nosso planeta.

O Brasil não ficou de fora dessa, principalmente levando em consideração que as belhas são responsáveis por cerca de 30% da polinização da flora da Caatinga e do Pantanal, e 90% da Mata Atlântica. O hotel Renaissance de São Paulo se dedica a preservar a espécie Jataí que é nativa do Brasil.