O engenheiro Leandro Pestana de Souza, de 36 anos, transformou a sua Kombi em um motorhome para dirigir e passear pelo Brasil. A ideia veio quando ele voltou do Reino Unido, onde viveu e viajou muitas vezes de motorhome.
Leandro já tinha a Leida, apelido dado à sua Kombi, desde o ano passado. O carro era equipado e ele já havia feito algumas viagens pelo país dirigindo o veículo.
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Com algumas adaptações, o engenheiro transformou a Kombi em uma casa móvel. Ele fez ajustes no teto do veículo, que agora tem uma altura acima do padrão: o carro agora abriga pessoas de 1,85 m de altura com conforto. Também há espaço para bagagens e até para pranchas de surf, uma paixão de Leandro.
Acomodações
Depois da transformação, a Kombi também passou a ter isolamento térmico, climatizador e placas solares flexíveis no teto. Leandro contou ao UOL que o veículo tem uma autonomia de água e energia de até três dias, permitindo que ele fique isolado de maneira tranquila. O carro também tem pia e fogão de uma boca.
O banheiro é bem equipado, com privada, chuveiro de água quente e uma ventoinha, espécie de ventilador para dispersar os odores do local.
A casa móvel de Leandro consegue abrigar até três pessoas: Leida tem uma cama dobrável de casal e uma de solteiro, que fica na parte superior do carro ao lado da geladeira.
Dirigindo por aí
Abrindo a porta de trás da Kombi, o engenheiro aprecia a vista de onde estiver, deitado em sua cama. Ele já viajou para Capitólio (MG), Ubatuba (SP), Florianópolis (SC), Paraty (RJ), Arraial do Cabo (RJ) e Búzios (RJ).
Durante as viagens, Leandro também consegue curtir a vista diretamente do seu ‘quintal’. Ele estaciona a Kombi e abre um toldo de quase três metros de comprimento, onde ele monta uma mesa e cadeiras para fazer refeições e relaxar.
O engenheiro também contou ao UOL que a sua grande viagem dos sonhos com a Leida seria dirigir até Ushuaia, na Argentina. “Não sei se conseguirei ir por causa da pandemia. Mas, com um motorhome, mudar os planos é fácil, pois você não tem que reservar hotel ou passagens.”
