O bikepacking está cada vez mais popular no país. Em vez de grandes modificações na bicicleta para acomodar alforjes, ciclistas procuram bolsas com design criativo e prático para levar o essencial.
Há alguns anos, reinavam no mercado as marcas europeias de bolsas para bikepacking, com muita qualidade, porém caríssimas. A cena agora é outra: sai o dólar alto, entram as marcas pequenas, independentes, que produzem tudo na garagem ou com parcerias locais.
Fizemos uma lista para você montar sua magrela para a próxima viagem e ainda ajudar quem está suando para fazer acontecer. Pedal global, consumo local.
Esgualepado
A Esgualepado, do Paraná, tem uma linha de bolsas pequenas chamada Cansadinha, para manter itens menores como celular, documento e câmera sempre à mão, bem dia a dia. A “Ñ tão cansadinha” (R$ 205) é maior, pensada para cicloturismo.
Feita em cordura, com zíper impermeável e bolso interno para ajudar na organização, ela ainda tem um elástico externo para prender um corta-vento ou chinelos e bolso lateral para isqueiro ou gel de carboidrato, dependendo das suas intenções.
Eleven Bags
De Porto Alegre, a Eleven Bags é uma das primeiras marcas de bags para bikepacking nascidas numa garagem no Brasil. Além de mochilas messenger e pochetes, eles também fabricam bolsas de selim e quadro.
Bolsas de quadro não têm tamanho universal. O que funciona para um quadro, pode ficar péssimo em outro. Por isso a Eleven faz a sua sob medida (R$ 399), em cordura, com zíper impermeável e velcro Velthor, que não desfia com o uso.
Corisco
Numa cicloviagem, a única coisa que não dá para deixar em casa para aliviar o peso é água. E um suporte de caramanhola tamanho família pode te ajudar a levar uma garrafa só, liberando espaço para a bolsa de quadro, por exemplo.
Esse suporte regulável da Corisco (R$ 53) permite levar uma garrafa de até 2L de água.
Afora
Marca nova na cena do cicloturismo e do bikepacking, a Afora produz a Multi (R$ 220), uma bolsa de mesa, que permite levar uma garrafa de água ou celular, chaves, câmera e itens pequenos.
A bolsa foi forjada na base do teste, o que garante uma fixação eficiente, sem ficar pulando em terrenos menos carinhosos. O acabamento em nylon rip-stop e uma cartela de cores modernas são a cereja do bolo.
Koenig
Diretamente de Florianópolis (SC), as bolsas da Koenig tem uma variedade de estampas e cores que são a cara do verão. A Lobo-Guará (R$ 95) é uma bolsa de guidão média que vira uma pochete ou shoulder bag para rolês mais curtos.
A bolsa de quadro térmica pequena (R$ 85) lembra os modelos de bolsas do anos 1990, deixa livre a caramanhola e cabe bastante coisa. Como é térmica, dá para levar um lanchinho no pedal até o parque e até algumas latas de…suco. Se beber, não pedale.