Centenas de alpinistas devem retornar ao pico mais alto do mundo pela primeira vez no mês que vem sob condições altamente restritas, de acordo com funcionários do governo e montanhistas. O Everest será reaberto após um ano fechado devido à pandemia do coronavírus.
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Mais de 300 alpinistas estrangeiros provavelmente tentarão escalar a montanha de 8.849 metros no pico da temporada de escalada que começa em abril, segundo Mira Acharya, funcionário do departamento de turismo, em comparação com um recorde de 381 escaladores que tentaram o famoso cume no mesmo período em 2019.
Haverá, claro, algumas exigências novas. Uma quarentena de uma semana e um certificado mostrando que o alpinista teve um teste negativo para o vírus.
Oito das 14 montanhas mais altas do mundo, incluindo o Everest, estão total ou parcialmente no Nepal, e centenas de alpinistas estrangeiros contribuem com milhões de dólares em renda anualmente para a nação pobre.
Muitas agências acabaram simplesmente adiando as expedições planejadas. A escalada do Everest já é uma empreitada exigente; com novos protocolos contra Covid, pode ficar ainda mais complicado. Entre as adaptações, estão o cronograma de testes apertado, necessidade de um médico de expedição, uma bolha fechada para cada equipe no acampamento base, mais protocolos de higiene.
O Nepal fechou suas montanhas em março do ano passado como parte de medidas rígidas para controlar o coronavírus, que infectou 274.973 pessoas e causou 3.012 mortes em todo o país até agora.
O país iniciou sua campanha de vacinação com as injeções AstraZeneca oferecidas pela Índia em janeiro. As infecções estão diminuindo com 104 novos casos relatados na quarta-feira, uma fração dos 5.743 casos em seu pico em outubro.
Os organizadores da expedição dizem que o lado chinês do Everest, que foi fechado para escaladores estrangeiros no ano passado, permanecerá fechado nesta temporada também, o que significa mais escaladores no Everest reaberto, do lado do Nepal.