Tahlequah ficou famosa por um motivo triste: quando seu filhote morreu, ela passou 17 dias cuidando dele, em luto, sem conseguir aceitar. A orca e o filhote morto passaram mais de 1.500 km pelo mar. Dessa vez, ela volta a ser notícia por uma razão mais alegre: ela virou mãe de novo.
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Conhecida pelos pesquisadores como J35, ela teve um filhote semana passada, de acordo com um comunicado do Whale Research Center.
As duas orcas foram vistas no fim de semana nadando em sua piscina no Estreito de Juan de Fuca, entre o estado de Washington e a ilha de Vancouver. Em 2018, Tahlequah virou notícia por nadar mais de 1.500 km arrastando consigo seu filhote morto. O bebê orca morreu horas depois do parto, mas a mãe passou mais de duas semanas evitando que o corpo afundasse e mantendo-o perto dela.
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Tahlequah e seu filhote parecem estar bem e saudáveis, de acordo com o centro de pesquisa. “Ela ainda tinha em si a capacidade gerar um filhote, ao fim de uma gestação de 18 meses! Viva!”, dizia o comunicado. “O novo filhote parece saudável e precoce, nadando vigorosamente ao lado da mãe no segundo dia de via no mar.”
Os pesquisadores acreditam que o filhote nascei em 4 de setembro porque já tinha a nadadeira dorsal em pé, o que leva cerca de depois dias depois do nascimento. Mamíferos, as orcas se desenvolvem no útero, momento no qual a nadadeira fica dobrada.
Com o nascimento de J57, como se chama o novo filhote, a população ameaçada de orcas da região passa para 73 indivíduos, de acordo com o Whale Research Center.