Uma das séries de aventura mais legais já feita voltou, e em grande estilo. Estreou na última sexta-feira (14), na Amazon Prime Video, a nova série World’s Toughest Race: Eco Challenge Fiji. A série volta após uma pausa de 17 anos, com equipes brasileiras e sem decepcionar. Veja os motivos pelos quais você precisa assistir ao Ecochallenge:
1 – Fiji é incrível e você vai se apaixonar
O cenário é o roteiro de centenas de quilômetros a serem percorridos em 11 dias, por entre trilhas, florestas, cachoeiras, lagos e praias na deslumbrante Fiji, arquipélago no Pacífico Sul. A enxurrada de beleza e perregue é um belo alívio para quem está cansado de ficar preso em casa na quarentena.
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Além disso, o apresentador da série não poderia ser outra pessoa: é Bear Grylls (Celebridades à Prova de Tudo, Planeta Hostil, Você Radical) quem nos conduz junto aos atletas pela a corrida de expedição. São 10 episódios que acompanham a jornada de 66 equipes, de 30 países diferentes.
2 – Vibrar pela participação brasileira no Ecochallenge
Temos equipes brasileiras na pista! Nesta edição, a equipe Atenah voltou. Conversamos com Silvia Guimarães, a Shubi, líder da equipe. “Quando ficamos sabendo que ia ter o Ecochallenge de novo, eu e as meninas já nos falamos para montar uma equipe”, conta Shubi. Ela formou o time com Karina Bacha Lefevre, Nora Audra, José Caputo e o membro de apoio José Pupo.
As “meninas” já tinham participado da edição de 2001, na casa dos 20 aninhos, e voltaram com muito mais experiência. “Fazia muitos anos que a gente não corria, eu mesma fazia 11 anos que não fazia corrida de aventura longa. Eu estava competindo outras coisas: ultra, canoa, bike. Mas não corrida de aventura. Conseguimos montar equipe, chamamos o José Caputo e conseguimos a vaga”, conta Shubi. “Teve um dia no mountain bike, que foi o mais difícil que já fiz na vida, que no começo do dia interagimos com as crianças que iam para escola em um caminhão. As crianças gritavam “Go, Brasil!”, foi emocionante.”
3 – Desafio para ninguém botar defeito
Corrida de aventura é imprevisibilidade pura. As modalidades são muitas: canoagem, corrida, mountain bike, com poucas horas de sono, e 24 horas por dia de ação rolando. “O Ecochallenge é aventura de verdade, é realmente ter que lidar com o que colocam na nossa frente”, conta Shubi. O programa foi filmado antes da pandemia, no último trimestre de 2019. Os 330 atletas são colocados no limite em provas exigentes e desgastantes. Ver as equipes batalhando para não desistir, se ajudarem e competirem tudo ao mesmo tempo é pura inspiração.
E o revival da edição anterior foi bacana para as atletas brasileiras, que foram para completar e mesmo assim terminaram melhor do que imaginavam. “A gente ia bem rápido nas canoagens, uma equipe bem eficiente nas pernas, mas fizemos transições lentas. Dormimos bastante, para o padrão de corrida de aventura: 4 a 5 horas por noite. Fomos progredindo na prova, entre 18º e 25º lugar, o que para mim foi super legal. Dentro do nosso condicionamento físico, foi melhor que a expectativa. Até chegar no maldito rio de 11 anos atrás, onde a Nora ficou doente”, diz Shubi.
3 – As histórias são emocionantes
A produção do Ecochallenge fez um mix muito legal de histórias no desafio. Adolescentes, profissionais, amadores, atletas mais velhos… Há histórias de superação dramáticas e tocantes, humor e amizade. Até para quem não é lá muito chegado a esporte, é difícil assistir sem se envolver e acabar emocionado com as histórias.
4 – Competição com parceria
As regras deixam tudo ainda mais legal. Óbvio que sempre haverá vencedores. Mas neste caso, a edição do Ecochallenge deixa claro que o importante é competir. Ao acarretar a eliminação obrigatória do time por completo se alguém da equipe desistir, a prova leva os competidores a um super companheirismo e um exemplo de espírito esportivo. E óbvio, entregando o que quem quer assistir ao Ecochallenge espera: muita superação, sacrifício e a adrenalina dos esportes radicais.
A equipe de Shubi não completou, e foi uma decisão dura. “Entramos no rio à noite e foi quando a equipe começou a ficar mais capenga. O Zé com muito frio, a Nora com machucados que começaram a infeccionar, a Karina que estava com joelho ruim e bateu umas três vezes na pedra… mas seguimos. Mas quando saímos do rio paramos no posto médico e eles mesmos nos orientaram a parar”, conta. Infecções, pancadas e mil dores são companheiros inseparáveis dos atletas, muitas vezes forçando desistências. Mas não importa: você vai querer assistir ao Ecochallenge e curtir até o desfecho de cada história…