Na última segunda-feira (5), foi encontrado o corpo da estudante Júlia Rosenberg. A jovem, de 21 anos, saiu para fazer uma trilha entre as praias de Paúba e Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo no domingo (5), e não voltou para casa. A jovem foi encontrada enterrada.
O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas por Júlia no domingo e, na manhã desta segunda-feira, e ela foi encontrada enterrada na trilha. A provável causa da morte é asfixia. A jovem tinha com marcas no pescoço, segundo o delegado seccional do litoral norte, Dr. Múcio Alvarenga. “Encontraram o corpo parcialmente enterrado, com um pouco de terra e folha por cima. Ela tinha marca similar a um cinto de bolsa, com fivela. Por isso, a causa mortis teria sido asfixia. Ela não tinha aparentava outras lesões ou fraturas, exceto essa no pescoço”, afirmou o delegado.
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A perícia coletou material para investigar se houve outros tipos de violência. De acordo com a polícia, aparentemente, não havia mais lesões nem sinais de violência sexual. Estas hipóteses, contudo, só serão descartadas depois da perícia ser completada.
Por conta da pandemia, a jovem passava a quarentena na casa da família, em São Sebastião. A trilha fica a poucos minutos da casa de veraneio onde Julia estava. Ela era estudante de medicina veterinária e morava em São Paulo.
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A Polícia Civil vai usar câmeras de segurança de condomínios próximos da trilha para tentar identificar suspeitos. Trata-se de uma trilha com entrada e saída. A expectativa é que a pessoa que cometeu o crime tenha passado em frente a uma da dezena de câmeras instaladas nos condomínios ao redor. “Estamos trabalhando para encontrar quem cometeu esse crime”, disse o delegado.