Brasil nas alturas


Último treino da Dream Team Brazil antes da viagem aos EUA

Por Octávio Germann, da Go Outside online

Cinco aviões e 130 paraquedistas. Esses são alguns dos números por trás do novo recorde sul-americano de formação em queda livre conquistado pela equipe brasileira Brazilian Dream Team nos céus da cidade de Eloy, no Arizona (EUA), no dia 22 de abril. A conquista colocou de vez o Brasil entre as nações com marcas expressivas de formações em queda livre. A Go Outside online conversou com o experiente paraquedista e capitão da equipe, Ricardo Pettená, que revelou os bastidores da experiência e as futuras ambições de nossos atletas.

Go Outside – Quanto tempo de treinamento foi necessário para atingir o recorde no Arizona em 22 de abril?
Ricardo Pettená – Nós iniciamos esse projeto específico há mais de um ano, quando começamos a recrutar e selecionar os melhores paraquedistas do Brasil. Durante o período fizemos um planejamento que incluiu o desenho da formação, a escolha do local, a logística e todos os aspectos técnicos, além de dois treinamentos no Brasil com os participantes.

Go Outside- Qual foi a maior dificuldade no caminho da equipe nesse período?
Ricardo –
Foram muitas. O primeiro passo foi ganhar a credibilidade dos paraquedistas e das organizações envolvidas. Depois nos preocupamos em selecionar e treinar os paraquedistas para que chegassem ao Arizona já prontos para conseguir bater o recorde. Por fim foi a logística de trazer quase 150 paraquedistas aos EUA, além, é claro, da parte financeira e dos aspectos técnicos.

Go Outside- Quais são as próximas metas da equipe após a volta ao Brasil?
Ricardo –
Nosso objetivo a longo prazo é fazer a maior formação com membros de um mesmo pais e conquistar o recorde mundial, que pertence à Alemanha. Na volta ao Brasil, vamos dar continuidade a nosso projeto. No ano que vem, voltaremos aos EUA para tentar bater nosso recorde. Nesta semana, vou inspecionar o local na Califórnia onde faremos as tentativas em 2012.