A sete chaves: nutrição de atleta

Hoje estreamos uma nova seção semanal, batizada de A Sete Chaves. Nela, daremos dicas valiosas de nutrição, sugeridas por alguns dos melhores atletas outdoor do Brasil.

A primeira convidada de nossa coluna é a mountain biker Adriana Nascimento. Nove vezes campeã brasileira desse esporte, ela já participou de várias provas e ultramaratonas, como a sul-africana Cape Epic e a brasileira Brasil Ride. Adriana também é treinadora de sua própria assessoria esportiva.

A seguir, três dicas valiosas de quem entende muito do assunto:

Pós-treino ou pós-prova: sopa no mel
Alguns anos atrás, não havia a facilidade e a praticidade dos suplementos em pó para recuperação. Por isso, Adriana criou o hábito, mantido até hoje, de fazer uma bela sopa com bastante carboidrato para tomar após as provas ou treinos longos. A preferida é a sopa de batata, mandioquinha e cenoura. Segundo a ciclista, basta cozinhar os legumes com os temperos que desejar e bater tudo no liquidificador. "Quando chego do treino, a primeira providência é tomar um prato de sopa, depois banho e na sequência almoço completo", diz a "mestra", como é conhecida por seus alunos.

Pré-prova: mingau que fortifica
Apenas nos dias de competição, Adriana costuma comer um bom prato de Mucilon de milho, um tipo de mingau infantil. "É de fácil digestão e baixo índice glicêmico. Mas deixo apenas para os dias de prova para não enjoar", conta ela.

Durante uma competição longa: salgado e doce
Em provas longas é comum ver pessoas enjoadas e sem conseguir comer após algumas horas se alimentando apenas de barras ou gel de carboidrato, que são geralmente doces. Sempre que está em uma prova de mais de 3 horas, Adriana se abastece com um mix de alimentos salgados, doces e até mesmo azedos. "Levo bisnaguinhas e azeitonas, assim quebro o predomínio de comida muito doce."