O assunto mais comentado no mundo do surf nos últimos dias foi a ausência do 10 vezes campeão mundial, Kelly Slater, na quarta etapa do Tour, em Jeffrey’s Bay, África do Sul. Slater não estava doente, muito menos machucado, o bicho preferiu trocar as valas geladas de no máximo 3 pés por ondas cinco vezes maiores, quentes e perfeitas, em Fiji, Tavarua. Como surfista, ele está mais do que certo, não? Mas como competidor…
Slater não avisou a entidade máxima do esporte, a ASP, sobre sua possível ausência. Os organizadores, então, empurraram as baterias de repescagem em ondas fracas só para punir Slater. Como pena, 5 mil dólares a menos na conta, valor irrisório para quem fatura milhões por ano. Hoje cedo, Slater mandou no twitter que estava entrando no avião e citou a próxima etapa do Tour: “Fired up for Tahiti. Peace in. Or something”. O local de Cocoa Beach, Flórida, sempre curtiu o fato de ser o centro das atenções. Então, analisemos os fatos. Mineiro foi para J-Bay como número 1, enquanto Slater ocupava uma incômoda cadeira de terceiro lugar. Kelly surfa talvez o swell da década no paraíso de Fiji. O mundo observa a batalha entre alegria de Kelly versus frustração dos Tops. Vitória do Careca… Mas voltemos para J-Bay. O líder Adriano de Souza, o Mineiro, continua vivo, e é isso que interessa no momento.
BOAS ONDAS E ÁGUA QUENTE: Kelly acha um tubo em Fiji. Veja o vídeo aqui