Multidões de turistas estão indo até o monólito Uluru, na Austrália, a fim de fazerem uma última visita. Isto porque a rocha, um o local indígena sagrado, será fechada para visitação em outubro.
Fotos que circulam nas redes sociais mostram filas de pessoas tentando subir na rocha de 318 m de altura. O turistas estão sendo criticados por desrespeitarem os aborígenes, que há muito pedem aos turistas que não subam no Uluru.
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Em 2017, a diretoria do Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta votou unanimemente pelo fim da escalada devido ao significado espiritual do local.
O gigante monólito vermelho, conhecido anteriormente como Ayers Rock, viu um aumento de visitantes desde que a decisão foi anunciada. De acordo com a BBC, moradores dizem que alguns turistas estão despejando lixo e acampando ilegalmente nas proximidades.
Um porta-voz da Parks Australia disse que 87% dos visitantes optaram por não escalar Uluru, embora tenha havido um aumento no número de visitantes. No último ano, houve 395.338 visitantes no parque, 20% acima do ano anterior.
Mas ele disse que o fechamento iminente do local não é a única razão para o aumento dos números. A introdução de voos diretos na região desde abril aumentou o número de visitantes, e os números aumentaram durante as férias escolares.
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Também há uma questão de segurança envolvendo o Uluru. Houve 37 mortes confirmadas na rocha desde a década de 1950. O último foi um turista japonês de 76 anos em julho do ano passado.
O parque nacional Uluru-Kata Tjuta foi reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como um patrimônio natural e cultural ao mesmo tempo. Além de seu valor geológico, a cultura presente através dos aborígenes desde suas origens transforma a região num local de grande importância mundial.