Por Redação
Você sabia que espécies que correm risco de extinção tem como grande ameaça a internet? A conectividade em todo o mundo, combinado com o aumento do poder de compra e a demanda por produtos da vida selvagem ilegais, aumentaram a facilidade de troca do caçador para o consumidor de forma online. Assim, criminosos vendem produtos de vida selvagem obtidos ilegalmente em todo o mundo. Para tentar fechar mercados onlines ilegais, as maiores empresas de comércio eletrônico, tecnologia e mídia social do mundo juntaram forças para combater traficantes de animais selvagens.
A Global Coalition to End Wildlife Trafficking Online reúne a partir de hoje (7) empresas como Facebook, Google, Instagram, eBay, Microsoft, Tencent, entre outras empresas globais, com especialistas em vida selvagem da WWF, TRAFFIC, a rede de monitoramento do comércio de animais selvagens e o Fundo Internacional para o Bem-Estar dos Animais (IFAW) para uma abordagem abrangente para reduzir o tráfico de animais selvagens online em 80% até 2020.
O WWF está convocando diálogos entre parceiros para compartilhar lições aprendidas e melhores práticas. As instituições ambientais fornecem às empresas informações atualizadas de tendências comerciais globais e regionais, material de treinamento, orientação política e informações educacionais para que os usuários ajudem a detectar produtos ilegais.
O comércio ilegal de vida selvagem está causando a extinção de muitas espécies. De acordo com a maior pesquisa sobre à vida selvagem,a Great Elephant Census, feita em 2016, o número de elefantes de Savana despencou 30% entre 2007 e 2014 devido à caça ao marfim, que é transformado em estatuetas, pauzinhos, jóias e muito mais. Inúmeros outros animais e suas partes também são comprados e vendidos on-line ilegalmente todos os dias – tudo, desde pentes de cabelo de casca de tartaruga marinha até as peles de animais ameaçados de extinção a rara répteis vivos e filhotes de tigre.
Há anos os gigantes da internet são pressionados a banir esses tipos de vendas onlines de suas plataformas. Umas das primeiras inicitivas é trabalhar os algoritmos para identificar quais vendas são legais e quais conseguiram driblar o sistema. Além disso, dar ferramentas para os usuários também denunciarem crimes de vida selvagem.
A coalizão é formada por Alibaba, Baidu, Baixing, eBay, Etsy, Facebook, Google, Huaxia Collection, Instagram, Kuaishou, Mall for Africa, Microsoft, Pinterest, Qyer, Ruby Lane, Shengshi Collection, Tencent, Wen Wan Tian Xia, Zhongyikupai, Zhuanzhuan e 58 Group.