RECORDE OFUSCADO: Mais difícil do que nadar tem sido se defender das acusações Semana passada, falamos sobre o recorde de travessia aquática batido pela nadadora australiana Penny Palfrey (leia aqui), que durante 40h41min nadou 108 quilômetros. O problema é que sites como o Adventure Journal alarmaram o fato de sua equipe de apoio – composta por um experiente pescador local – ter matado três tubarões branco, espécie bem comum ao redor das ilhas Cayman, onde a ultra-nadadora estabeleceu a nova marca mundial.
A polêmica se instaurou e, desde então, o feito de Penny teve um bom motivo para ser colocado em segundo plano. Todo mundo queria saber se, realmente, algum tubarão foi morto para seu desafio se tornar possível.
Entramos em contato com ela por email, que imediatamente nos respondeu: “Pelo que sei, nenhum tubarão foi morto durante minha travessia. Ninguém em minha equipe de apoio estava instruído para matá-los ou feri-los”, completou Penny, que está indignada com algumas notícias publicadas.
O nadador de longas distâncias Chris Palfrey, que além de marido é o assesssor de Penny, disse que o casal tem total consciência ambiental e que nenhum animal teria sido abatido sem que houvesse uma boa razão.
“Nossa equipe decidiu fisgar dois tubarões que nadavam próximo a Penny se comportando de maneira agressiva. Em seguida levou-os para longe”, disse Chris. “Não vi nenhum deles serem mortos, mas talvez tenham sido. O fato é que não temos certeza disso”, admitiu.
Chris ainda disse que eles estão recebendo toneladas de email de pessoas do mundo inteiro, revoltadas em relação à morte dos tubarões. “A única história verdadeira é que o nado de Penny é um dos maiores feitos dos esportes endurance até hoje”, finalizou Chris.
