7 dicas de como se preparar para fazer uma trilha

Por Andrew Skurka, da Outside USA

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Imagem: Shutterstock

Neste ano, como guia, estou planejando 29 viagens de mochila. Elas estão programadas até outubro, duram de três a sete dias e estão espalhadas por toda a América do Norte, no alto deserto, nas florestas do leste, nas montanhas do oeste e no Alasca. Também prepararei os mais de 240 clientes da minha empresa, que são de diferentes idades, gêneros, níveis de aptidão e experiência. Se tem algo que eu sei fazer, é como se preparar para fazer uma trilha.

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Para fazer isso com eficiência e minimizar erros, ao longo dos anos desenvolvi um processo de planejamento que funciona para qualquer viagem e pode ser usado por qualquer mochileiro e aventureiro outdoor.

1. Defina os parâmetros da sua viagem

Perguntas gerais são um bom ponto de partida para o planejamento de viagens. Você não precisa de respostas definitivas para todas as perguntas imediatamente, mas deve começar a afunilar suas opções.

Comece perguntando onde você quer ir, quando e que tipo de viagem será. Fazer caminhadas ou acampar no carro?

Em seguida, adicione mais detalhes. Por quanto tempo você estará viajando? Quais trilhas, rotas, pontos de referência ou acampamentos específicos você deseja visitar? Quantos quilômetros você quer andar por dia? Você quer ir sozinho ou de galera?

Finalmente, considere a logística. Você precisa de autorização de parque? É preciso reservar vagas nesta trilha, se for em um Parque Nacional? Como você vai chegar ao início da trilha e voltar? Vai precisar de resgate? Se for em terras privadas, é preciso pedir autorização?

Sugiro pegar todos esses detalhes e colocá-los em um documento que pode ser compartilhado com contatos de emergência antes de você sair.

2. Pesquise as condições

Depois de ter um plano de viagem razoavelmente definido, pesquise as condições que você provavelmente encontrará, para que possa se preparar adequadamente, mitigar riscos e descartar cenários hipotéticos sem base.

Estou interessado apenas nas condições que irão influenciar minha seleção de equipamentos e suprimentos ou exigir habilidades específicas: clima, exposição ao sol e horas de luz do dia, os tipos mais comuns de superfícies de caminhada (para escolher a bota), vegetação, vida selvagem e insetos, ajudas de navegação (sinalização, chamas, marcos e postes), disponibilidade de água, distância e potencial perigos naturais como avalanches e campos de neve remanescentes, vaus de rios, possíveis enchentes ou marés, ou relâmpagos.

Compile as descobertas de sua pesquisa em um documento separado e cite suas fontes, para que você possa comparar facilmente qualquer informação contraditória que encontrar em outro lugar.

3 – Escolha o equipamento

Para um mochileiro iniciante, a tarefa de seleção de equipamento é geralmente a mais demorada, certamente a mais cara e, infelizmente, também a mais frustrante – é muito fácil errar aqui.

Para tornar esse processo fácil para meus clientes, forneço uma lista de equipamentos testada e aprovada, junto com exemplos de listas de equipamentos completas para viagens semelhantes à que eles farão e uma cópia do The Ultimate Hiker Guia de equipamentos. Esses recursos devem ajudar a eliminar o ruído.

Os clientes também têm acesso por e-mail aos guias e ao grupo, para que possam obter conselhos específicos sobre a viagem. Se você não tiver uma pessoa próxima que possa te ajudar, sugiro fóruns online. Certifique-se de adequar seu equipamento ao seu itinerário e às condições esperadas.

4 – Planeje a comida

Somos vulneráveis ​​a empacotar nossos medos. Se temos medo de sentir frio à noite, trazemos um saco de dormir excessivamente quente. Se temos medo de passar fome, levamos comida demais.

Vou passar algumas dicas básicas. Primeiro, planeje consumir 2.250 a 2.750 calorias por dia. Se você for mais velha, mulher, pequena ou a viagem tiver baixo gasto energético, fique no limite inferior desta faixa . Se algum dos opostos for verdadeiro, vá com o mais alto. A variedade é o tempero da vida, portanto, leve alimentos com sabores variados (picante, doce, salgado, azedo) e texturas (macios, crocantes). No início de uma viagem, mime-se com comida de verdade, como frutas frescas ou uma salada. Isso também atrasará o início do tédio culinário.

Para o café da manhã e jantares, experimente receitas clássicas testadas em acampamento em vez de gastar o seu suado dinheiro em refeições liofilizadas a preços exorbitantes ou punir-se com miojo.

5 – Prepare-se para a navegação

Para minhas primeiras caminhadas, usei todos os recursos que estavam convenientemente disponíveis e pareciam suficientes. Antes de percorrer a Trilha dos Apalaches em 2002, por exemplo, eu comprei o Appalachian Trail Data Book e baixei o Thru-Hikers ‘Companion da Appalachian Long Distance Hikers Association.

Mas quando comecei a me aventurar fora de trilhas conhecidas, tive que criar meus próprios materiais do zero. Por meio desse processo, desenvolvi o que acredito ser um sistema ideal de mapas e recursos que inclui mapas topográficos em papel de grande e pequena escala, mapas digitais baixados para um aplicativo GPS, descrições e dicas de rotas e uma planilha de dados (uma lista dos principais pontos de referência e distâncias ao longo de uma trilha ou rota).

6 – Prepare-se fisicamente e tecnicamente

Não há melhor maneira de melhorar sua preparação física para caminhadas do que caminhando, e não há melhor maneira de desenvolver as habilidades de trilheiro do que trilhando.

Mas quem tem tempo e capacidade para fazer isso? Não eu, e provavelmente não você.

A segunda melhor opção é trabalhar mais intensamente para maximizar o potencial de tempo que você tem disponível. Pessoalmente, faço isso correndo. O montanhista ultraleve profissional Alan Dixon tem um plano de treinamento mais voltado para caminhadas (e mais realista). Você também pode ler e assistir a tutoriais de habilidades, como minha série sobre navegação, cocô na floresta, encontrar ótimos acampamentos, fazer as malas da mochila e dar nós.

Uma caminhada de teste também é muito valiosa. Essa verificação de sistemas deve ser realizada em um ambiente de risco relativamente baixo e o objetivo é prepará-lo melhor para a viagem real. Isso pode ser feito localmente, como em um parque próximo ou mesmo em seu quintal, e lhe dará a oportunidade de usar seu equipamento, praticar algumas habilidades e identificar espaço para melhorias antes de empreender um roteiro mais comprometido. Concentre-se em replicar os elementos de uma viagem real: caminhe com uma mochila carregada, reabasteça suas garrafas de água, mude de camadas, monte seu abrigo, prepare uma refeição, etc.

7 – Faça a checagem final

Nos dias anteriores à sua viagem, conclua as tarefas restantes. Use sua lista para conferir os equipamentos, monte a mochila, incluindo mapas, recursos e licenças. Compre todos os alimentos perecíveis necessários, como queijo e manteiga. Observe uma previsão do tempo de cinco dias e ajuste seu equipamento de acordo. Por fim, revise seu documento de planejamento de viagens e deixe-o com seus contatos de emergência.







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