Bikepacking: 5 marcas independentes e brasileiras

por Ricardo Ampudia

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Bikepacking em floresta de coníferas (Imagem: ivandan/ShutterStock)

O bikepacking está cada vez mais popular no país. Em vez de grandes modificações na bicicleta para acomodar alforjes, ciclistas procuram bolsas com design criativo e prático para levar o essencial.

Há alguns anos, reinavam no mercado as marcas europeias de bolsas para bikepacking, com muita qualidade, porém caríssimas. A cena agora é outra: sai o dólar alto, entram as marcas pequenas, independentes, que produzem tudo na garagem ou com parcerias locais.

Fizemos uma lista para você montar sua magrela para a próxima viagem e ainda ajudar quem está suando para fazer acontecer. Pedal global, consumo local.

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A Ñ tão cansadinha, da Esgualepado (Imagem: Divulgação)

Esgualepado

A Esgualepado, do Paraná, tem uma linha de bolsas pequenas chamada Cansadinha, para manter itens menores como celular, documento e câmera sempre à mão, bem dia a dia. A “Ñ tão cansadinha” (R$ 205) é maior, pensada para cicloturismo.

Feita em cordura, com zíper impermeável e bolso interno para ajudar na organização, ela ainda tem um elástico externo para prender um corta-vento ou chinelos e bolso lateral para isqueiro ou gel de carboidrato, dependendo das suas intenções.

Bolsa de selim da Eleven Bags (Imagem: Divulgação)

Eleven Bags

De Porto Alegre, a Eleven Bags é uma das primeiras marcas de bags para bikepacking nascidas numa garagem no Brasil. Além de mochilas messenger e pochetes, eles também fabricam bolsas de selim e quadro.

Bolsas de quadro não têm tamanho universal. O que funciona para um quadro, pode ficar péssimo em outro. Por isso a Eleven faz a sua sob medida (R$ 399), em cordura, com zíper impermeável e velcro Velthor, que não desfia com o uso.

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Suporte para caramanhola regulável da Corisco (Imagem: Divulgação)

Corisco

Numa cicloviagem, a única coisa que não dá para deixar em casa para aliviar o peso é água. E um suporte de caramanhola tamanho família pode te ajudar a levar uma garrafa só, liberando espaço para a bolsa de quadro, por exemplo.

Esse suporte regulável da Corisco (R$ 53) permite levar uma garrafa de até 2L de água.

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Bolsa de mesa da Afora na cor mostarda (Imagem: Divulgação)

Afora

Marca nova na cena do cicloturismo e do bikepacking, a Afora produz a Multi (R$ 220), uma bolsa de mesa, que permite levar uma garrafa de água ou celular, chaves, câmera e itens pequenos.

A bolsa foi forjada na base do teste, o que garante uma fixação eficiente, sem ficar pulando em terrenos menos carinhosos. O acabamento em nylon rip-stop e uma cartela de cores modernas são a cereja do bolo.

Bolsas de quadro da Koenig (Imagem: Divulgação)

Koenig

Diretamente de Florianópolis (SC), as bolsas da Koenig tem uma variedade de estampas e cores que são a cara do verão. A Lobo-Guará (R$ 95) é uma bolsa de guidão média que vira uma pochete ou shoulder bag para rolês mais curtos.

A bolsa de quadro térmica pequena (R$ 85) lembra os modelos de bolsas do anos 1990, deixa livre a caramanhola e cabe bastante coisa. Como é térmica, dá para levar um lanchinho no pedal até o parque e até algumas latas de…suco. Se beber, não pedale.







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