Mongolia Bike Challenge

“A sétima etapa (90 km) foi uma disputa pessoal contra o espanhol Salva Marrahí (jersey branca), que precisava tirar oito minutos de diferença. Os últimos 40 quilômetros foram o ponto alto da minha performance em toda a minha carreira. Eu era pura concentração e força. Quando cruzei a linha de chegada, ele já estava lá. Mas só conseguiu tirar sete minutos e dez segundos. Foi emocionante!” (FOTO: Daniele Baker)

Entre os dias 21 e 30 de agosto, rolou o Mongolia Bike Challenge, uma competição de mountain bike cujo desafio são 900 quilômetros (divididos em sete estágios) por aquele excêntrico país asiático.

Entre os 79 atletas, alguns dos mountain bikers mais fortes e experientes do mundo, estava o mineiro Breno Bizinoto, o único brasileiro na disputa.

“É uma prova que assusta, um desafio físico de outro mundo”, disse. “Fazia um frio congelante nos primeiros quilômetros e, durante quase todo o tempo, um vento constante atrapalhava o rendimento e nos obrigava a fazer o dobro de força. No acampamento, tarefas como cuidar da bagagem, dormir e comer ainda exigiam todo o cuidado e atenção.”

Breno foi com a mente e o corpo preparados e, no fim, se tornou vice-campeão na categoria sportsman (entre 18 e 32 anos). Ele ficou atrás do polonês Jaroslav Halas e apenas 50 segundos à frente do espanhol Salva Marrahí.

“Não é uma competição entre atletas, mas uma disputa em que cada um dá o máximo de si”, considera Breno. Para ele, o esporte não deve ser rebaixado a rivalidades, mas entendido como uma busca pela autossuperação. Por isso, o pódio virou uma mera formalidade. Veja as fotos da prova, com outras considerações de Breno sobre cada etapa.

(FOTOS: Daniele Baker)







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