Por Bruno Romano e Mario Mele
A Nova Zelândia merece um roteiro épico de mountain bike e, nesse quesito, o Silver Fern é uma ótima pedida. Criado pela agência de turismo Big Mountain (ridebig.com), esse rolê reúne o que há de melhor em MTB na região. É o caso do Craigieburn, um parque florestal que abriga uma estação de esqui no inverno e é diversão pura para mountain bikers no verão. Também fazem parte da expedição duas renomadas trilhas da costa oeste, a Maori Creek e a Blacks Point. No último dia, um rolê pela incrível trilha Queen Charllotte corta os vales alagados de Marlborough Sounds, no extremo norte da ilha, uma das paisagens mais incríveis da região.
A Big Mountain descreve o roteiro como “um cartão-postal a cada curva”. Não é exagero. Para conectar os melhores pontos de bike, a agência organiza traslados de carro, helicóptero e barco. A cidade de Christchurch é o ponto de saída e chegada para o pedal.
Distância: 50 km (média diária).
Duração: 11 dias.
Bike ideal: Um all mountain, com boa suspensão dianteira, quadro confiável e possibilidade de travar o amortecimento traseiro (a agência Big Mountain disponibiliza bikes top).
Custo: $$$$$
Quando ir: De dezembro a abril (há três opções de pacotes durante o período).
Dificuldade: Ideal para quem curte subir um morro e não “trava” de medo em um downhill de nível médio.
FORA DA BIKE: Os arredores da cidade de Queenstown, por onde passa parte do roteiro acima, reúnem atrativos ao ar livre sem bike como passeios de rafting e trekking, além dos tradicionais bungee jumps (bungy.co.nz) e o Nevis Highwire, um incrível salto de um bondinho suspenso a 134 metros de altura.
(Trecho de reportagem de capa publicada originalmente na Go Outside de setembro de 2014)
SONHO: Vales alagados de Marlborough Sounds, na Ilha Sul da Nova Zelândia
(FOTO: Chris Winter)