A TRILHA DOS COWBOYS
1. Minha viagem até lá
A melhor das novas trilhas em Queensland
Por Jane Smiley
LÁ ESTÁVAMOS NÓS, na margem norte do Rio Noosa, não muito longe de onde ele deságua no Oceano Pacífico, um pouco menos de duas horas ao norte de Brisbane. Nosso guia nestas férias eqüestres, Alex Watson, pentatleta que participou de três Olimpíadas, decidiu nos testar com um passeio pela praia — saindo do Noosa North Shore Resort por uma trilha e chegando na areia. Quando olhei para o lado, ao sairmos do mato, pude ver o que pareciam ser 50 quilômetros de praia plana, dourada e perfeita para o surf, uma estrada de areia margeada por águas azuis. Simon, minha montaria, ia na direção do que descobrimos ser uma tenda de piquenique armada só para nós, com um pouco de chardonnay do sul da Austrália e uma iguaria local, a "Moreton Bay bug meat", a versão de Brisbane de uma lagosta. Deixamos os cavalos se refrescarem na água, saboreamos um almoço de duas horas e depois cavalgamos de volta para o resort. Esse foi apenas um teste para o que estava por vir: cavalgaríamos de ponto em ponto da trilha para cavalos, sempre parando em restaurantes pelo caminho.
Em 2004, Alex havia adquirido a instalação eqüestre do Noosa North Shore Resort para desenvolver uma série de trilhas que usariam o resort como base, valendo-se dos mais de 160 quilômetros de trilhas eqüestres recém-abertas na região de Noosa Heads, uma cidadezinha famosa por praias que se estendem até onde a vista alcança e que se tornou nos últimos anos uma movimentada região de resorts. Em julho e agosto, a temperatura fica entre 20 e 25 graus. Há surfistas aos montes. Noosa também é famosa pelas Glass House, uma série de montanhas magmáticas de aparência exótica, cujos cones vulcânicos desapareceram por causa da erosão, deixando em seu lugar proeminências ígneas mais ou menos escarpadas e de difícil acesso, assunto de contos e crenças aborígines.
O livro mais recente de JANE SMILEY é Thirteen Ways of Looking at the Novel (Knopf).
AS FÉRIAS EQÜESTRES DA CROSS COUNTRY INTERNATIONAL funcionam o ano todo, menos em janeiro. US$ 1.895 por pessoa, com acomodações, refeições e atividades (www.eques-trianvacations.com).
O LADO SELVAGEM
2. Animal!
A Ilha Kangaroo tem fauna a dar com o pau
Por Hal Espen e Caroline Fraser
APÓS UMA SEMANA agitada em Sydney e nas Montanhas Azuis, seguida de uma longa e sinuosa viagem ao longo da espetacular Great Ocean Road (a "Serra do Mar" da Austrália, entre Melbourne e Adelaide), era hora de forte dose de solidão e de um encontro com a vida selvagem de "Oz" (apelido da Austrália).
A indomada região ocidental da ilha Kangaroo é cenário para ambos. Com 155 quilômetros de extensão, a terceira maior ilha do país fica a 110 quilômetros de Adelaide e uma rápida viagem de balsa pelo Investigator Strait ("Canal do Investigador"). Esse isolamento preservou um monte de espécies nativas — a ilha não tem os gatos, raposas e coelhos que espalham o caos pela vida selvagem nativa no resto da Austrália. Mais ainda, um terço do local é protegido, dividido em 21 parques nacionais de conservação. A maior parte da porção leste da ilha é composta de fazendas e baixadas pastorais, mas a Kangaroo se eleva conforme vai para o oeste, jogando-se sobre o Oceano Índico em despenhadeiros que chegam a 300 metros de altura. Na extremidade sudoeste, não há nada entre o Cape du Couedic, no Parque Nacional Flinders Chase, e a Antártica, exceto os Roaring Forties e 4.800 quilômetros de águas abertas.
A melhor maneira de conhecer a história natural da ilha é uma estada em uma das três casas centenárias de zeladores de faróis em Cape du Couedic; como o próprio farol, elas foram construídas de pedras calcárias extraídas do próprio local, fortes o bastante para agüentar a mais intensa das tempestades. O interior sombrio, fresco e cheio de eco é mobiliado com móveis de época, fornos a lenha e — segundo o livro de visitas — fantasmas (mais de 50 navios naufragaram próximos à costa da ilha e as histórias dos sobreviventes são assustadoras).
Para reservas na LIGHTHOUSE COTTAGES e informações sobre o PARQUE NACIONAL FLINDERS CHASE, www.environment.sa.gov.au/parks. Mais informações da ilha no www.tourkangarooisland.com.au.
"LÁ EMBAIXO"
3. Estrela do mar
O maior sucesso da Grande Barreira de Coral
Por Tony Perrottet
PERGUNTE AOS AUSSIES qual é a maior aventura na Grande Barreira de Coral e eles suspirarão pela Lizard Island ("Ilha dos Lagartos"), um resort no meio dos melhores pontos de mergulhos do mundo, com estilo suficiente para atrair gente como os atores Vince Vaughn e Russel Crowe. Um pequeno avião traz os hóspedes, voando rasante sobre os recifes interligados até que a verdejante ilha cercada de corais surge, a 26 quilômetros da costa. Parte do Parque Nacional de Lizard Island, que cobre seis ilhas, é partilhada por apenas 80 hóspedes do resort, quatro cientistas em uma estação de pesquisa na ilha, um punhado de campistas e alguns iates ancorados.
As acomodações são fascinantes: uma série de chácaras ao longo de uma praia de areias brancas, famosa por seus pedregulhos lisos – local preferido para tomar sol dos varanos, os lagartos-monitores australianos que dão nome à ilha. Cada cabana é um templo à natureza em miniatura, com porta de madeira, terraço e o horizonte azul enchendo a visão. É possível ir direto da chácara para a água para um mergulho, passando por cima de um monte de conchas de moluscos com quase um metro de diâmetro. E isso tudo fica somente a 50 minutos de barco a motor do famoso recife externo, a fértil faixa de corais onde ficam os maiores peixes. Em um dia hiperativo, mergulhei no Cod Hole (Buraco dos Bacalhaus), onde bacalhaus de 200 quilos arrancavam iscas dos meus dedos; nadei com os predadores em Shark Alley (Beco dos Tubarões); e com baleias-minke anãs.
Diárias a partir de US$ 584 por pessoa, incluindo refeições e atividades; www.lizardisland.com.au.
IDÍLIO AQUÁTICO
4. As profundezas do diabo
O novo look luxuoso da Tasmânia
Por Laurel Miller
REME UM CAIAQUE na Baía Coles Bay, na incrível costa leste da Tasmânia, e o único som que ouvirá é o de seu remo cortando a água. Ou o guinchar dos golfinhos ao seu redor. Ou o tilintar do anzol quando você pesca uma lula para o jantar. Bem-vindo a “Tassie”, um paraíso repleto de terrenos selvagens, praias espetaculares e um número sempre crescente de acomodações ecológicas de luxo e opções de aventuras.
Situado a cerca de 230 quilômetros ao sul do continente, Tassie tem recebido nos últimos cinco anos um número crescente de alpinistas, caiaquistas, mergulhadores e outros visitantes. Na Península Freycinet dá para nadar, passear no mato ou observar a vida selvagem na Baía Wineglass, depois descansar no Freycinet Lodge, onde você pode se deliciar com ostras e vinho tasmaniano. Ou remar caiaque oceânico na Baía Great Oyster com a Freycinet Adventures e curtir um camping de luxo nas areias brancas da praia Hazards. E, antes dessa sobrecarga de prazeres te mandar para a cama, com um pouco de sorte ouvirá mais uma coisa: o som dos wallabies (pequenos cangurus) e wombats atrás de comida no meio do mato.
Quartos duplos no FREYCINET LODGE custam entre US$ 248 e US$377; www.freycinetlodge.com.au. Viagens de meio dia até cinco dias com a FREYCINET ADVENTURES saem entre US$ 65 e US$1.066; www.adventurestasmania.com.
A GRANDE CHUVA
5. Vida de luxo
Quando Kimberley enverdece, é uma loucura
Por Adam Skolnick
“NÃO DÁ PARA ACHAR um ‘outback’ (sertão) mais típico do que o de Kimberley,” diz Russell Willis, de 60 anos, da Willis’s Walkabouts, em Darwin. E, embora a maior parte dessa região selvagem do noroeste da Austrália continue inacessível, ela obteve uma fama quase mística entre os aussies. Pode ser por causa de suas histórias de pioneiros ou por sua própria grandiosidade. Desde as praias de areias brancas até seus infindáveis cânions de rochas vermelhas, Kimberley tem de tudo — menos gente. "Imagine uma região cheia de belas paisagens, mas só com 30 mil pessoas", diz Willis. E tem também "A Chuva". De maio a outubro, Kimberley é seco como um deserto, mas uma metamorfose acontece em novembro, quando chega a estação das chuvas: os baobás se enchem de folhas, surgem cachoeiras, e poças rasas se tornam profundas e convidativas piscinas naturais.
Uma das melhores maneiras de visitar essa região quando ela está mais verde é nas viagens de canoagem e caminhada de 16 dias, nos meses de janeiro e fevereiro. Após alguns dias explorando os vales, gargantas, cachoeiras e arte aborígine ao redor da cidade de Kununurra, você passa cinco dias remando pelo Rio Ord por cerca de 55 quilômetros. Seu caiaque vai passar ao lado de crocodilos de água-doce, wallabies das pedras e raposas voadoras, podendo parar para passeios opcionais com caminhadas de duas a quatro horas até o topo do cânion.
De Kununurra, os grupos são levados de helicóptero até o Keep River National Park (Parque Nacional do Rio Keep), 900 quilômetros quadrados no território norte com incríveis arcos de rocha salpicados com palmeiras. Com um acampamento confortável — tendas individuais com jantares sofisticados — e o maciço de Keep como base, você poderá escalar paredões de rocha até cavernas cheias de arte campestre dos aborígines, para depois relaxar em piscinões de cachoeiras.
US$ 2.358 por pessoa; www.bushwalkingholidays.com.au. PARQUE NACIONAL DO RIO KEEP, www.nt.gov.au/ntg/attracts.shtml
ESTAÇÃO OUTBACK
6. Baa-nanza
Em casa nos Flinders Ranges
Por A. S.
O RANCHEIRO DE CABELOS BRANCOS Dean Rasheed joga sua caminhonete no profundo curso-d’água. Rasheed, de 60 anos, solta um uivo e se dirige para uma trilha íngreme, onde uma família de cangurus cinzentos pasta em meio a 7.500 ovelhas. Rasheed chama isso de trabalho. Ele dirige por essa estrada algumas vezes por semana para monitorar seu rebanho e faz excursões pelo Arkaba Station (Estação Arkaba), seu incrível rancho de ovelhas na cadeia de montanhas Flinders Ranges, sul da Austrália. Estou no sertão australiano.
As Flinders não são montanhas muito grandes (a mais alta é o Pico St. Mary, com 1.167 metros de altura), mas têm sua majestade — morros de argila vermelha, com esparsos arbustos verde-pálidos azulados, paredões de pedra e cavernas com arte aborígine. Os viajantes que quiserem saber como o "outback" é de verdade ¬— onde os animais selvagens são os únicos vizinhos e a terra manda em tudo — precisam vir para cá, a casa de Rasheed. Dean e sua esposa, Lizzie, que podem acomodar quatro hóspedes na sede de seu rancho com vista para as Flinders, e encherem eles de pão caseiro, carne de carneiro, canguru e ótimos vinhos do sul da Austrália.
Diárias a US$ 318 por pessoa, com refeições e atividades inclusos no preço; www.wilpenapound.com.au/accommodation/arkaba.htm.
O NUNCA NUNCA
7. Amassador de arbustos
Aventura aborígine no Parque Nacional de Kakadu
Por L.M.
SAB LORD ESTÁ demonstrando um remédio tradicional para gargantas irritadas. Arrancando um ninho de formigas de uma árvore melaleuca, o guia de safári de 45 anos explica que esses ninhos são ótimos para conseguir uma dose de vitamina C. Rindo diabolicamente, ele amassa o bolo do tamanho de seu punho, depois o enrola em uma bola, engolindo em seguida e começando a chupar as enzimas amargas das formigas. Em segundos, ele cospe os restos de seu lanche e oferece um ninho fresco para a platéia extasiada de caçadores de arbustos novatos.
O pequeno grupo se reuniu no Parque Nacional de Kakadu — uma região de 4,9 milhões de acres, cheia de penhascos vermelhos, terrenos verdejantes repletos de aves e riachos infestados por crocodilos, cerca de 300 quilômetros a leste de Darwin, no território norte — para aprender sobre as crenças e práticas dos Yolngu (aborígines do leste da Arnhem Land). Lord, um ex-jogador profissional de rúgbi, um homem branco e proprietário da Lords Kakadu & Arnhemland Safaris, seria um guia improvável para a cultura indígena se não fosse por um detalhe crucial: graças a uma infância passada na estação dos búfalos-d’água de Kakadu, ele foi adotado em uma cerimônia por uma família aborígine da comunidade de Mamakala.
LORDS KAKADU & ARNHEMLAND SAFARIS, www.lords-safaris.com.
CIDADE DO SURF
8. Radical
O verão eterno de Sydney
Por Daniel Duane
O QUE PODE SER MELHOR, quando você sabe que o surf está rolando, do que acordar com um cappuccino entregue pelo serviço de quarto, com vista para o espetacular porto de Sydney? Ou colocar sua bermuda e descer até o saguão, onde o concierge havia te descolado um charuto Cohiba na noite anterior? A equipe do hotel parece ter sido recrutada em meio à população local de surfistas, então não se surpreenda se um dos mensageiros bronzeados te contar qual é a previsão para o surf daquele dia enquanto outro pega uma prancha que eles haviam guardado no quarto de bagagens para você.
Então é hora de pegar a balsa para Manly, uma peculiar cidadezinha praieira no norte do Porto de Sydney, onde não há nada a fazer a não ser remar mar adentro e surfar ondas perfeitas. Pense nisso como o Definitivo Safári de Surf Urbano, o melhor jeito de pegar ondas de águas mornas. Inúmeros campeões mundiais foram cunhados nessas arrebentações, incluindo a famosa Layne Beachley. Uma viagem para o norte de Manly te leva a praias de surf como Freshwater, Curl Curl, e North Narrabeen. Indo para o sul da praia Bindi, em Sydney, você encontra outra série de points incríveis no caminho para o almoço no Pavilion Cafe, na Praia Maroubra. Depois do surfe, relaxe no Newport Arms, o clássico bar de surfistas em Sydney.
Quartos duplos no INTERCONTINENTAL custam a partir de US$ 228; www.sydneyintercontinental.com.
O VERDADEIRO OESTE
9. Caminho perfeito
Na trilha De Cabo a Cabo, você nada sozinho
Por L.M.
PEGUE UMA LINHA COSTEIRA banhada pelo sol, com praias de areias brancas, adicione uma trilha de 133 quilômetros repleta de flores selvagens seguindo desfiladeiros de pedra calcária — com um mar quente abaixo e, a um curto passeio de distância, ótimos vinhos a serem provados — e você tem uma armadilha para turista superlotada, certo? Não se você está na Cape to Cape Track ("Trilha De Cabo a Cabo"), no Parque Nacional de Leeuwin-Naturaliste, entre Cabo Naturaliste e Cabo Leeuwin.
Localizada em uma das mais isoladas regiões costeiras do planeta — três horas ao sul de Perth, no extremo sudoeste da Austrália — a trilha e o parque mal aparecem no radar da maioria dos viajantes. Mas a poucos minutos de carro da trilha fica a charmosa cidadezinha de Margaret River, um novo e agitado epicentro de epicurismo e lar das melhores vinícolas da Austrália. E somente a dois quilômetros e meio de distância ficam os confortáveis chalés do Merribrook Retreat, cujos proprietários administram uma variedade de passeios na Cape to Cape.
A caminhada de seis dias passa por cabos sobre dunas esculpidas pelo vento, praias vazias e pontos de surf da melhor qualidade. Fique de olho para o sul, em busca de baleias corcundas durante a temporada da migração, de outubro a dezembro. No fim do dia, um vinho gelado estará pronto para ser servido e um hábil cozinheiro irá pescar frutos do mar para o jantar direto de seu próprio litoral particular.
A CAMINHADA DE SEIS DIAS DE MERRIBROOK RETREAT custa US$ 1.422. Quartos duplos a partir de US$177, com café da manhã; www.merribrook.com.au. Cheque também o site www.capetocapetrack.com.au caso resolva ir sozinho.
"CLASSIC ROCK"
10. A volta
O monólito Ayers Rock merece respeito
Por Stephanie Pearson
A ROCHA AYERS É COMO um Grand Canyon invertido. Em vez de um buraco gigante, o monolito de arenito arcose com uma circunferência de quase nove quilômetros, com 339 metros de altura e uns 300 ou 400 milhões de anos de idade se ergue como um anel¬ — daqueles que mudam de cor de acordo com o humor da pessoa — gigante. As percepções conflitantes sobre esse ícone australiano são um bom exemplo do temperamento politicamente correto do "outback". Nos anos 80, o governo australiano devolveu o Parque Nacional de Uluru-Kata Tjuta, com 327.578 acres, aos aborígines Anangu locais, que mudaram o nome da rocha de volta para Uluru. Depois, eles alugaram o parque de volta ao governo, dando a 400 mil turistas por ano acesso contínuo à íngreme trilha de 1,5 quilômetro de extensão que passa por um local sagrado para os aborígines no caminho para o topo.
Mas só "porque está lá" não quer dizer que você precisa subir até o topo. Na verdade, você pode simplesmente dar a volta em Uluru. Em um dia perfeito do fim de setembro, circulei o anel pavimentado ao redor de Uluru. Conforme o sol se punha, o enorme moldado de sombras engoliu o universo. A primeira volta foi de um amarelo brilhante. A segunda volta, de um laranja claro. A terceira, de um roxo escuro. Na última volta, ficou claro que Uluru estava com um humor entusiasmado—assim como eu.
Hospede-se perto no LONGITUDE 131º, um "acampamento" luxuoso (US$ 690 por pessoa, com tudo incluído; www.longitude131.com.au). O AYERS ROCK CAMPGROUND aluga mountain bikes por US$ 23 o dia (www.ayersrockresort.com.au/arrcamp).
ACESSO E RECURSOS
MELHOR ÉPOCA
Vá para o sul da Austrália durante o verão (dezembro-fevereiro) ou curta os meses menos quentes, entre maio e outubro, no norte tropical.
DANDOS UMAS VOLTAS
Para conhecer a Austrália direito é preciso andar bastante.
A empresa aérea QANTAS opera em 59 cidades (www.qantas.com); a VIRGIN BLUE tem 23 rotas (www.virginblue.com.au).
Vá de Melbourne a Cairns com o EAST COAST DISCOVERY PASS (válido por seis meses; US$ 302) ou faça a viagem de trem intercontinental, que dura três dias e percorre 4.350 quilômetros, para ver o belo país entre Sydney e Perth (a partir de US$ 330 por pessoa; ATS TOURS, www.railaustralia.com.au).
Considerando as vastas distâncias da Austrália e seus incríveis parques nacionais, as vans para acampamento são um opção popular para viagens. KEA CAMPERS oferece carros com capotas removíveis a partir de US$ 46 por dia (www.keacampers.com/australia). AVIS, BUDGET, HERTZ, e NATIONAL todas alugam carros, com taxas a partir de US$ 27 por dia.
MAIS EXPLORAÇÃO
VELEJE E MERGULHE EM WHITSUNDAYS: vá de ilha em ilha nesse arquipélago de 74 ilhas cercadas de coral e cobertas com florestas tropicais, na Grande Barreira de Coral a bordo do Bliss, um iate de 60 pés com capitão em que cabem seis pessoas (cabine dupla a partir de US$ 1.346 por três noites, com refeições; mergulhos são a parte; www.prosail.com.au).
VIAJE PELA GRANDE ESTRADA OCEÂNICA: rode os 352 quilômetros entre Torquay e Warrnambool em uma das melhores estradas do mundo, passando por antigos faróis, e a famosa formação de rocha os 12 Apóstolos (www.greatoceanrd.org.au).
COMUNGUE COM AS VIBRANTES FLORESTAS: Sinta-se diminuído diante do VBale dos Gigantes no Walpole-Nornalup National Park, a versão australiana das florestas de sequóias, 430 quilômetros ao sul de Perth (www.calm.wa.gov.au). DESÇA O RIO
FRANKLIN: Faça uma viagem impressionante de nove dias pelas corredeiras com a Tasmanian Expeditions através das melhores regiões selvagens da Tasmânia (US$ 1.761 por pessoa; www.tas-ex.com).
FAÇA OFF-ROAD NA PENÍNSULA DO CABO YORK: Atravesse rios, desvie de crocodilos e banhe-se em cachoeiras. A Getabout 4WD Adventures oferece viagens de acampamento com guias em que você mesmo dirige, indo de Cairns a Cabo York (US$ 3.947 para dois; www.getabout.com.au). ANDE DE MOTO NO
"OUTBACK": Para se sentir como Mad Max, tente a nova excursão "Outbike" da Wayward Bus Touring Company, uma viagem com moto de duas semanas, saindo de Alice Springs para Coober Pedy (US$1.553; www.outbike.com.au). MERGULHE COM TUBARÕES
BALEIA: De abril a julho, tubarões baleia em migração se reúnem na costa central da Western Australia, próximo a Exmouth (US$ 284 por dia, com o Exmouth Diving Centre; www.exmouthdiving.com.au).
PARTICIPE DA EXPERIÊNCIA DA ILHA WILSON: Passe cinco dias nos acampamentos permanentes de luxo em duas ilhotas de coral, Heron Island e Wilson Island, na grande Barreira de Coral (US$1.533 por pessoa, incluindo refeições; www.voyages.com.au).
KITEBOARD EM ST. KILDA: A praia da moda de Melbourne é um imã para kiteboarders e windsurfistas. RPS, uma loja de surfe local, oferece aulas por US$ 192 (www.rpstheboardstore.com).
SURF NA BAÍA BYRON: Reme até a Tallows, a praia de surf sagrada da Byron. Byron Bay Surf School aluga pranchas por US$ 23 ao dia (www.byronbaysurfschool.com). Depois relaxe no Byron at Byron Resort and Spa (quartos para dois a partir de US$ 230; www.thebyronatbyron.com.au).
FONTES
Para informações gerais, visite o site www.australia.com. E para tentar decifrar as gírias aussies, arrange uma cópia de A Dictionary of Australian Colloquialisms (Oxford), de G. A. Wilkes. —A. S.
(Reportagem publicada originalmente na Go Outside de abril de 2006)