Hoje a maioria dos parques nacionais brasileiros não conta com infraestrutura adequada para quem quer visitá-los de bicicleta – uma realidade que órgãos públicos, organizações não governamentais e ciclistas tentam reverter, cada um a sua maneira e nem sempre na mesma velocidade
Por Mario Mele
CORTAR PAISAGENS naturais que ainda mantêm seus traços originais, a bordo do selim da bicicleta, seria o tipo de convite irrecusável para qualquer mountain biker que se preze. Vontade não falta: pelo menos nos últimos cinco anos, a venda de bicicletas no Brasil superou a de carros — conforme dados divulgados pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Bicicleta (Abradibi) e pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), só em 2012, o último ano com dados disponíveis, foram vendidas 4,5 milhões de bikes, enquanto o número de carros ficou em 3,8 milhões. Mas, se as bikes ainda não são a maioria nas ruas das grandes cidades, também não podem ser consideradas o veículo mais propício para desbravar a natureza bruta deste país. É que, no Brasil, os parques nacionais, a categoria máxima entre as chamadas Unidades de Conservação (por preservarem as maiores belezas naturais da nação), estão apenas no tímido começo de um processo de reestruturação que visa ampliar as opções de ecoturismo — uma reforma que pretende abrir gradativamente os portões aos caminhantes e pedalantes.
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão governamental criado em 2007 para monitorar e executar ações nas Unidades de Conservação brasileiras, há um grande esforço para que se abra o leque de atividades em parques nacionais. E, nesse processo, as bikes estão cada vez mais sendo levadas em consideração. “Concordamos que a bicicleta é uma excelente plataforma para observação da natureza, em especial para percursos de longa distância. Ela vai até onde não chega o carro e até onde é longe demais para se ir a pé”, diz Beatriz Gomes, da equipe de Coordenação-geral de Estruturação da Visitação e Ecoturismo do ICMBio. “Atualmente nós estamos trabalhando para estabelecer percursos de diversos graus de dificuldade e extensões que atenderão a diferentes públicos.”
Para AngelaKuczach, diretora-executiva da Rede Nacional Pró Unidades de Conservação (Rede Pró UC), ONG criada em 1998 para fomentar a criação de áreas de preservação integral, um dos objetivos dos parques nacionais é exatamente dar oportunidade para as pessoas, de fato, viverem os ambientes naturais. “Uma coisa é você curtir o pôr do sol em uma praia deserta ou no alto de uma montanha à qual você chegou pedalando. Outra, completamente diferente, como acontece em muitos parques brasileiros, é você ser obrigado a ir acompanhado de um guia para te despejar um monte de informações, nem sempre verdadeiras”, diz.
Uma das grandes iniciativas encabeçadas pela Rede Pró UC aconteceu em 2001, ao lutar pelo fechamento da estrada Caminhos do Colono para veículos motorizados. Essa via de quase 20 quilômetros corta ao meio o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, ligando duas cidades. A trilha tem potencial para se tornar uma passarela pedalável do ecoturismo. Além de abrigar as famosas cataratas (eleitas recentemente uma das “Novas Sete Maravilhas do Mundo”), o Parque Nacional do Iguaçu, com seus 185 mil hectares, é o hábitat natural de centenas de espécies de insetos, aves, anfíbios e mamíferos (entre eles a rara onça-pintada), que são totalmente dependentes da mata atlântica. Mesmo assim, em 2013, a ONG teve que entrar novamente na luta para tentar derrubar uma lei que ainda tramita pelo Congresso Nacional e que pretende reabrir a estrada Caminhos do Colono nos moldes rodoviários. “O uso público de parques nacionais tem que ser devidamente regulamentado, e um dos problemas são as falsas ‘estradas-parque’, como esta que, na prática, representa uma ameaça real à natureza”, diz Angela.
PARA AVALIAR SE uma atividade é mesmo sustentável, ou se ela representa danos irreparáveis em um parque nacional, existem os chamados Planos de Manejo. Esses “manuais de uso”, na verdade, são documentos técnicos que avaliam se determinadas ações interferem de maneira neutra, positiva ou negativa em uma área do país.
Atualmente, o Brasil conta com 68 parques nacionais, cada um com características específicas de relevo, clima e biodiversidade. Portanto, para interpretar de maneira correta um ecossistema, cada parque nacional possui seu próprio Plano de Manejo. Porém, segundo o ICMBio, responsável pela elaboração desses planos, o fato de não existirem referências em português sobre os impactos do mountain bike em ambientes naturais dificulta a autorização para as bicicletas circularem na maioria das Unidades de Conservação. “Estamos desenvolvendo experiências-piloto em algumas unidades que fornecerão elementos necessários para a implantação do mountain bike em novas áreas”, garante Beatriz Gomes, do ICMBio.
No Piauí, dois parques nacionais estão adiantados em um projeto que promete revolucionar a relação entre ciclistas e Unidades de Conservação. A ideia é reviver antigas estradas que eram utilizadas por guardas-parque para criar uma travessia entre os parques nacionais da Serra das Confusões e da Serra da Capivara. “Serão 280 quilômetros inteiramente pedaláveis”, diz José Wilmington Ribeiro, chefe de unidade do Parque da Serra das Confusões e encarregado do projeto. Ele está colaborando para reformular um antigo Plano de Manejo que não beneficiava em nada o mountain bike. Na nova proposta, José acredita que dará uma chance inédita aos bikers de “nível avançado”, que poderão rasgar a caatinga e interagir com povos sertanejos locais durante cinco dias de pedal. “Numa primeira fase de testes, três ciclistas realizaram a travessia e concluíram que é um percurso totalmente viável”, diz ele. “Agora só precisamos corrigir dois trechos curtos em que bancos de areia deixam a estrada intransponível às bikes.”
Durante quase a metade do percurso, a sensação é de isolamento total, sem nenhum vestígio de presença humana. A logística terá de ser bem pensada, e o roteiro entre os dois parques piauienses ganhará pontos de apoio construídos em locais estratégicos, que contarão com cozinha, banheiros e área de camping. Será necessário também que os bikers estejam dispostos a obedecer a um cronograma diário. Ao meio-dia, a sensação térmica no sertão do Piauí passa facilmente dos 40ºC e, portanto, o ideal será pedalar entre às seis e às nove horas da manhã. A última sessão de pedal diário fica reservada para o fim de tarde, terminando no ponto de apoio seguinte. “É algo que poderá ser feito sozinho, mas acredito que cairá bem para grupos de umas cinco pessoas, principalmente porque isso pode baratear a viagem”, diz José Wilmington. A escassez de água pelo caminho torna quase indispensável um carro de apoio, mas até com isso o Parque Nacional da Serra das Confusões já está contando. A ajuda motorizada será mais um serviço oferecido a quem deseja encarar esse roteiro, previsto para ser inaugurado até 2015.
ATUALMENTE HÁ NO BRASIL mais de 1.700 Unidades de Conservação, o que soma impressionantes 1,5 milhão de quilômetros quadrados — ou o equivalente a três Suécias. Entre essas áreas protegidas, os parques nacionais são as verdadeiras minas de ouro em potencial para o turismo, pela beleza cênica e distinta de cada um deles. Basta comparar a densa floresta tropical do Parque Nacional da Amazônia com as dunas e lagoas de água doce do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Tão importante quanto os órgãos governamentais avaliarem e aumentarem os quilômetros pedaláveis em áreas protegidas, porém, é a sociedade se mostrar interessada pelos patrimônios naturais do próprio país. Nesse caso, a demanda crescente e espontânea pelo uso da bicicleta poderá ser um fator determinante para os parques nacionais acelerarem seus planos visando incluir esses veículos entre seus visitantes.
Para AldemCezarino, especialista em políticas públicas da organização não governamental WWF-Brasil, os brasileiros precisam conhecer de perto seus parques nacionais, pois “só assim aprenderão a valorizá-los e preservá-los. A natureza gera paz, e a bicicleta é o veículo perfeito para proporcionar essa convivência, por ser pouco impactante e zero poluente”, diz. Há 40 anos no Brasil, a WWF tem uma série de iniciativas conjuntas com o governo federal. Um trabalho pioneiro de preservação, ainda na década de 1970, ajudou a salvar o mico-leão-dourado da extinção. Outra parceria iniciada em 2002 contribui até hoje para proteger uma área em torno de 50 milhões de hectares na Amazônia. As ações dessa ONG estão sempre embasadas em estudos técnico-científicos, e até hoje a bicicleta nunca foi definida como um agente agressor à natureza. “Somos totalmente favoráveis ao uso das bikes em Unidades de Conservação”, segue Aldem. “Há diversos parques nacionais com uma grande rede de estradas e trilhas abertas com enorme potencial para o uso da bicicleta. Só que o turismo não pode causar impacto porque seria incoerente. E as pessoas têm que se acostumar com isso.”
Quem pedala sabe que, se bem orientado, o ciclista causa impacto praticamente nulo. Os pneus desgastam muito pouco as trilhas, e nem uma gota de óleo costuma pingar da corrente. Hoje os circuitos pedaláveis dentro dos parques nacionais brasileiros foram consagrados pelos próprios ciclistas, seja por se tratar de uma trilha tecnicamente acessível ou pelas facilidades geográficas e climáticas que uma região oferece ao pedal. O parque nacional do Superagui, localizado no litoral norte do Paraná, por exemplo, é uma das travessias mais conhecidas e desbravadas sobre as duas rodas. Em cerca de quatro dias, é possível cruzar seis ilhas (Comprida, Cananeia, Cardoso, Superagui, ilha das Peças e ilha do Mel) pedalando por praias e curtindo um visual raro de mata atlântica intocada do litoral brasileiro. Um dos pontos altos são os 50 quilômetros que dividem as cidades de Ilha Comprida e Cananeia e cujo trajeto é feito sobre areia batida de uma infindável praia deserta. Às vezes é preciso pegar balsas ou barcos para cruzar canais e estuários desse enorme berçário da vida marinha. Outro pedal clássico por dentro de um parque nacional é a trilha técnica de 30 quilômetros entre a cidade de Lençóis e o Morro do Pai Inácio, na Chapada Diamantina (BA). O Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) e a Floresta Nacional de Brasília (DF), outras duas unidades de preservação permanente, também são bons anfitriões para os mountain bikers e cicloturistas, com estradas e trilhas moderadas que garantem boa imersão pelo cerrado.
NA EUROPA E NOS ESTADOS UNIDOS, a procura de ciclistas por lugares cada vez mais isolados fez com que alguns parques nacionais se adaptassem e abrissem novas áreas para as magrelas. O Zion, no estado norte-americano de Utah, proibiu a circulação de carros no interior do parque e deixou que os ciclistas dominassem as estradas. O Snowdonia,no Reino Unido, ampliou seus espaços de acomodação e expandiu as trilhas demarcadas que passam pela crista das maiores montanhas do País de Gales, a mais de mil metros de altitude, pensando na bicicleta como meio de visitação.
Ter a cultura do ciclismo arraigada faz toda a diferença nesses países, que também organizam competições no interior de seus parques nacionais. É como pensa Mario Roma, ciclista de longa distância e organizador da ultramaratona de mountain bike Brasil Ride. Em 2014, a prova, que acontece nas imediações do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entra em sua quinta edição. Trata-se de uma competição em duplas e por etapas que dura sete dias e que atrai a nata do mountain bike mundial. Só que nada disso foi até agora uma justificativa para o ICMBio permitir que a competição cruzasse alguns quilômetros no interior do parque. “O ICMBio é claro quanto a isso: há uma lei federal que proíbe as competições dentro dos parques nacionais e ponto final”, diz Mario. “Só que as maiores ultramaratonas de mountain bike do mundo têm uma coisa em comum: seus trajetos contemplam parques nacionais — caso da TransRockies, no Canadá, da TransAlp, na Europa, e da Cape Epic, na África do Sul.” A Cape Epic, inclusive, passa pela WagonTrails, um caminho clássico criado pelas charretes na época da colonização da África do Sul, no começo do século 18. Segundo Mario, as bikes não são uma ameaça a esse tipo de patrimônio histórico.“Competições sérias têm planejamento e, além de conseguirem avaliar e minimizar possíveis impactos, geram renda para a comunidade local”, defende.
Para ele, o mais interessante neste momento seria abrir uma porta para as discussões. Ao tentar fazer com que sua Brasil Ride cortasse o Parque Nacional da Chapada Diamantina, ouviu apenas uma sequência de “nãos” do ICMBio, sem nunca ter espaço para poder contra-argumentar. “Falta os órgãos governamentais brasileiros entenderem também que uma prova de grande porte chama a atenção do turismo internacional e, consequentemente, a comunidade local passa a ter mais valor.”
Ciclistas, em especial mountain bikers e cicloturistas, costumam ser grandes protetores da natureza. É mais fácil encontrar alguém que desce da bicicleta para recolher um saco plástico jogado na trilha do que baderneiros pedalando até uma cachoeira. Para a ciclista Eliana Garcia, que já cruzou de bike parques nacionais em todas as regiões do Brasil, “Unidades de Conservação e bicicletas são uma combinação perfeita para o turismo sustentável”. “É um paradoxo, no entanto, que alguns parques exijam a presença de um guia para o pernoite”, indigna-se. “Como acontece em qualquer circuito turístico legítimo, informações prévias e claras sobre distâncias e alertas para as dificuldades físicas e técnicas também garantem a integridade de quem pedala.” E parques nacionais cada vez mais receptivos significam uma oportunidade para os brasileiros finalmente tirarem suas bikes da garagem e curtirem seu país em duas rodas.
>> Inveja branca
Como os parques gringos recebem (bem) a bike
“Civilização é um problema que os parques resolvem”, afirmou o ambientalista e historiador norte-americano Alfred “Al” Runte no livro National Parks: The American Experience (sem lançamento no Brasil). Alfred sempre focou seu trabalho em temas ambientalistas e destacou em sua carreira a importância que as áreas naturais têm na formação de uma nação.
Nascido no país pioneiro na criação de parques nacionais, Alfred chegou à conclusão de que essas áreas protegidas são o maior bem que um povo pode conquistar. Por isso ele sempre incentivou a abertura de novas áreas de visitação pública. O Parque Nacional de Yellowstone, por exemplo, foi o primeiro a ser instituído, em 1872, e hoje ocupa uma área de 8.980 quilômetros quadrados nos estados de Wyoming, Idaho e Montana. Mountain bikers e cicloviajantes são muito bem-vindos por lá. Em determinadas estradas, a bike é inclusive o veículo mais recomendado. Uma saída sustentável foi controlar o número de visitantes e instalar um camping no interior do parque, onde é cobrado US$ 5 pelo pernoite. Os parques nacionais de Canyonlands, em Utah, e de Big Bend, no Texas, também somam mais de 500 quilômetros de trilhas e estradas de terra que são constantemente desbravadas por bikers.
Canadá e Nova Zelândia também decretaram seus primeiros parques nacionais ainda no fim do século 18 – como aconteceu nos Estados Unidos – e, até hoje, em ambos os países, esses lugares são verdadeiros parques de diversão do mountain bike. Na Nova Zelândia, os parques Tongariro e Whanganui ampliaram sua rede de trilhas para tornar a atividade internacional nessa região mais intensa. Dessa forma, o turismo passou a contribuir com o desenvolvimento social e econômico de comunidades locais da etnia maori.
No oeste do Canadá, na província de Alberta, o Parque Nacional Jasper é costurado por 180 quilômetros de singletracks, que passam por matas fechadas e contemplam mirantes e outros atrativos naturais que tornam o mountain bike uma verdadeira aventura. Para o mountain biker e corredor de aventura brasileiro Thiago Drews, que já pedalou em parques nacionais na Nova Zelândia e na Europa, a diferença é que, lá fora, a receptividade e a liberdade são muito maiores. “Você não fica ouvindo o que pode ou não fazer”, diz. “Os parques são bem estruturados e não precisam agir como uma ‘entidade-pai’: a responsabilidade é de cada visitante.”
>> Para desbravar
Conheça os melhores parques nacionais para se pedalar no Brasil
Parque da Serra do Cipó (MG)
Um dos parques nacionais mais estruturados para quem ama bicicleta, o Serra do Cipó tem roteiros para bikers de todos os níveis. A travessia da Serra da Lapinha, por exemplo, cruza uma antiga estrada perfeita para quem curte natureza bruta.
Parque do Pau-Brasil (BA)
Criado para proteger a fauna dessa região do sul da Bahia, o Parque Nacional do Pau-Brasil ganhou recentemente 28,5 quilômetros de trilhas sinalizadas, que podem ser percorridas sem a companhia de um guia. Um camping montado a um quilômetro de uma bela cachoeira possui capacidade para acomodar até 30 pessoas.
Parque da Chapada Diamantina (BA)
O parque que protege um extenso altiplano de até 1.200 metros de altitude é fonte inesgotável de água, com inúmeros rios e cachoeiras. Conhecê-lo de bike é uma excelente opção: a partir da cidade de Lençóis, há trilhas de um dia até pontos turísticos como o Morro do Pai Inácio, o rio Roncador e o Poço Verde. Em Lençóis, há agências que operam voltas de bike de até uma semana.
Parque do Superagui (PR)
No litoral norte do Paraná, o Superagui protege uma área litorânea de mata atlântica que é uma extensa faixa de areia batida, bastante procurada por cicloviajantes.
Parque da Serra da Canastra (MG)
Um circuito de 200 quilômetros com partida e chegada em Delfinópolis (MG) fazem da Canastra uma das melhores opções do Brasil para se pedalar. O parque conta com paredões de rocha enfeitados por belas cachoeiras, com pontos de visitação sinalizados e estradões de terra perfeitos para serem rodados de mountain bike.
Parque de Aparados da Serra (RS)
Na divisa entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, este parque se destaca pelo relevo, com platôs com penhascos de até 700 metros de altura. A vista do topo do cânion Malacara é uma das melhores. A região é muito procurada por bikers que não se intimidam com subidas.
(Reportagem publicada originalmente na Go Outside de fevereiro de 2014)
EM FRENTE AO MORRÃO: Trecho técnico durante travessia de bike na Chapada Diamantina (BA)
(Foto: Alexandre Cappi)
PERMITIDO BICICLETA: Subida carregada entre a Vila do
Guiné e os Campos Gerais, na Chapada Diamantina (BA)
(Foto: Mario Mele)
PORTEIRA ABERTA: O mountain biker Thiago Drews assume a responsabilidade e entra
pedalando no Parque Nacional da Serra do Cipó (MG)
(Foto: Thiago Drews)
BIKE POR NATUREZA: Trio de cicloviajantes mira a imensidão desértica do
Parque Nacional do Superagui (PR)
(Foto: Alexandre Cappi)