Cadê a ciclovia?

A Avenida Eliseu de Almeida, em São Paulo, é um importante eixo de ligação entre o município de Taboão da Serra e bairros da zona sudoeste da capital paulista, como Campo Limpo, Morumbi, Vila Sônia, Butantã e Pinheiros.

Já faz algum tempo que moradores e pessoas que utilizam essa avenida, que é o principal acesso para ciclistas que chegam ou deixam essas regiões, se mobilizam para a construção de uma ciclovia no canteiro central, que é bem largo ao longo dos quase cinco quilômetros da via.

Segundo matéria publicada em abril deste ano pelo jornal Folha de São Paulo, a Subprefeitura do Butantã apresentou, em março, o projeto da obra que deveria começar dentro de seis meses e demoraria outros nove para ficar pronta. O custo estimado seria de R$ 1,8 milhão.

Mas, na verdade, essa é a última promessa de um assunto que começou em 2004, quando a realização do Plano Regional Estratégico do Butantã (previsto pela Lei Municipal 13.885) estabeleceu a entrega da ciclovia para os anos seguintes.

Pela demora no processo, um movimento popular que acompanha o desenrolar da construção da Ciclovia da Eliseu de Almeida convocou uma manifestação pacífica pela execução das obras no dia 29 de agosto (quinta-feira), às 17h. A saída será na Subprefeitura Butantã (Rua Ulpiano da Costa Manso, 201 / Tel: 11. 3397-4600).

Os usuários da avenida acham o descaso tão grande que implorar pela construção da ciclovia na Eliseu já está virando uma espécie de "meme" (informação que se propaga de maneira descontrolada). Os clamores se espalham em adesivos colados em carros (isso mesmo, a construção da ciclovia vai melhorar até o trânsito de automóveis na região) e em muros pichados. Agora é esperar que a mobilização coletiva tenha um final feliz, que serão alguns quilômetros de vias exclusivas para bicicletas na maior cidade do Brasil.


QUEM NÃO QUER?: A redução de mortes no trânsito seria um dos bons motivos para esta obra







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