DECIDINDO O LOCAL ESTRUTURA PARA O MERGULHO MERGULHO AUTÔNOMO NÃO DEIXE DE VER
TUDO AZUL: Carol mergulha em Bonito, no MS
Nossa leitora Carolina Schrappe, instrutora especializada em diversos tipos de mergulho, conta sobre sua experiência de viagem em Bonito, no Mato Grosso do Sul — um ótimo roteiro para quem quer aproveitar o lugar, conhecido pelas belas paisagens e, lógico, pelas incríveis possibilidades de mergulho
Desde 2003, a lagoa Misteriosa de Bonito estava fechada para visitação. Porém, há um ano e meio, o local reabriu as “portas” com algumas restrições para o mergulho. Foi nessa época que surgiu o interesse de Carolina, que realiza cursos, palestras e treinamento (saiba mais no site: carolschrappe.com), em arrumar as malas e embarcar para o Mato Grosso do Sul.
COMPANHEIRAS
Carolina convidou duas amigas para participar da aventura: Adriana Freitas Brandão (médica, aluna, mergulhadora e fotógrafa) e Giselle Beal (corredora, mergulhadora de caverna e aluna). As duas aventureiras e amigas toparam se juntar a ela e partiram de São Paulo para cruzar os 1.200 quilômetros até Bonito.
Segundo Carolina, para um lugar onde não existia praticamente nada até que a estrutura e logística surpreende. Para chegar à lagoa você precisa pegar uma pequena trilha e uma escadaria de 70 metros aproximadamente. Ela também comenta sobre os diversos mirantes que encontrou no caminho. Depois da subida, já é possível observar a água cristalina e incrivelmente azul da lagoa. “A viagem foi muito boa, a lagoa continua linda e é um lugar espetacular para se mergulhar! Vale a pena ir conhecer esse pedaço do nosso Brasil”, diz Carol.
Como uma especialista no assunto, Carol conta que mesmo o mergulho autônomo no local encontra equipamentos em ótimas condições de uso e qualidade. Ela relembra também que, para chegar à parte mais alto do percurso, existe uma tirolesa que alivia o mergulhador de levar todos os equipamentos nas costas.
Carol também indica a flutuação no rio da Prata, uma das principais atrações de Bonito. Esse passeio leva cerca de duas horas em um rio de água cristalina, onde não é permitido o uso de nadadeiras para não pisar ou prejudicar o meio ambiente. “Fiquei impressionada com a quantidade, tamanho e variedade de peixes encontrados durante a flutuação, sem contar a surpresa de encontrar um jacaré, que me fez compreender como é possível conviver em harmonia quando o ecossistema está bem equilibrado”, relembra.