Hoje não – de novo


VICE?: Medina brilhando em mais uma final. (FOTO: ASP/Cestari)

Em mais uma final polêmica, o surfista paulista Gabriel Medina ficou com o segundo lugar no Vans World Cup, em Sunset, Havaí. A etapa prime do World Qualifying Series (WQS) integra o Triple Crown (Tríplice Coroa), a premiação mais desejada do surf profissional, composta pelas seguintes disputas sequenciais que fecham a temporada do surf competitivo: Reef Hawaiian Pro, em Haleiwa, Vans World Cup, em Sunset, e o Billabong Pipe Masters, em Pipeline – este último evento válido como etapa do ASP World Tour, a primeira divisão do surf profissional.

O Vans World Cup foi a segunda fase da Tríplice Coroa, e 99% da torcida brasileira se revoltou com a decisão dos juízes da Associação de Surf Profissional (ASP).

Quem acompanhou o evento ao vivo pela internet ontem se indignou com o resultado, que definiu o australiano Adam Melling como campeão, com a somatória de notas 16,16. Medina foi o vice, com 15,67, seguido pelo havaiano Sebastian Zietz e pelo australiano Adrian Buchan, respectivamente segundo e terceiro colocados na competição. O problema em questão é que a última onda do brasileiro foi um tubo perfeito, seguido de duas manobras que facilmente seriam suficientes para ele se sagrar campeão do evento.

Medina viveu um drama parecido em outubro, durante etapa do ASP World Tour de Peniche, em Portugal, quando os juízes da ASP decidiram injustamente (esta foi uma conclusão unânime da imprensa mundial especializada) que o australiano Julian Wilson deveria levantar o caneco.

Polêmicas à parte, a realidade é que os brasileiros nunca estiveram tão otimistas em finalmente ter um campeão mundial de surf: Medina ainda nem completou 19 anos de idade.

Veja abaixo o vídeo com os melhores momentos da final — segundo os organizadores do evento. E a partir do dia 8 de dezembro será aberta a janela do Billabong Pipe Masters. Fique atento no site billabongpro.com para acompanhar as atualizações deste evento e acompanhar as baterias ao vivo.