O Everest de Parofes


ETERNA LUA DE MEL:Parofes e Liliane acabam de completar um ano de casado

Foi no começo deste ano que Paulo Roberto Parofes, nosso colunista do Alta Montanha, site especializado em escalada, percebeu que algo havia de errado com seu corpo. De lá para cá, ele viajou — na maioria das vezes ao lado de sua mulher, Liliane — pela Patagônia, pela cordilheira dos Andes e sul do Brasil, sendo que em todos estes lugares o escalador sofreu algum tipo de problema: aftas, pneumonia, inflamações, queda no rendimento de caminhadas e muito cansaço.

No artigo "O meu Everest", publicado no site da Alta Montanha, ele explica que, intrigado pelas diversas alterações em seu corpo, decidiu realizar um check-up geral. E foi com esse exame que Parofes se viu frente a frente com o maior desafio de toda a sua vida: o escalador foi diagnosticado com hipoplasia medular, uma deficiência medular que prejudica a produção dos componentes sanguíneos (hemácias, plaquetas e leucócitos). Para se curar, o paciente precisa de um transplante de medula óssea.

Em setembro, sem perder o bom humor, enquanto esperava o resultado do teste de compatibilidade de suas irmãs, realizado no Hospital das Clínicas (SP), Parofes aproveitou para escalar pela Serra Fina. “Eu sei, não deveria ter ido para lá, mas não suportava mais ficar em casa vendo outros amigos subindo montanha. Com certeza, me fez muito bem”, disse.


HORA DO LANCHE: Parofes durante almoço no hospital Santa Paula, em São Paulo

Recentemente, em sua última publicação, intitulada "Pedido de ajuda" e publicada na página do Alta Montanha, Parofes escreveu que, infelizmente, o resultado de compatibilidade do teste de suas duas irmãs mais velhas deu negativo. Nesse caso, o escalador foi oficialmente inserido como receptor no cadastro nacional de doadores de medula óssea, o REDOME.

Você não precisa gostar do Paulo Roberto que você conhece como Parofes, o montanhista, marido da Lilianne e pai adotitvo da cadelinha Mussarela. Você pode ser compatível com alguém no Brasil e no mundo que precise de medula óssea também. Para doar você recebe anestesia e é feita a punção da sua medula, o equivalente a uma bolsa de sangue de cerca de 400 ml, o que seu corpo leva só 15 dias pra repor. Dói só um pouco por dois dias depois tudo volta ao normal”, concluiu Parofes.

Clique AQUI e saiba como se tornar um possível doador, além de esclarecer algumas dúvidas frequentes sobre o assunto. Estamos torcendo muito para que ele se recupere logo e tudo fique bem.