Kittinger até hoje é conhecido e respeitado por esse feito, tanto que fez parte do time de Felix, cuidando da parte operacional e dos esquemas de segurança do projeto.
O vídeo abaixo é um mini-documentário sobre o histórico salto de Joe Kittinger. “Foi uma sensação estranha”, ele diz. “Eu não tinha nenhuma referência visual.” Se Felix tinha toda a tecnologia a seu dispor, Kittinger não tinha muito mais do que coragem a seu favor para despencar a mais de 1.000 km/h.
Claro que até hoje um salto desses é extremamente desafiador – principalmente ao corpo humano. Felix bateu três recordes mundiais: atingiu a maior altitude num voo de balão tripulado, a maior altitude de um salto em queda livre e o recorde de velocidade em queda livre. E, ao anunciar oficialmente sua aposentadoria dos esportes radicais, recentemente, ele disse que não teve tempo de curtir o salto.
“Só mais tarde, quando abri o paraquedas, vi que o pior já tinha passado, que ainda estava vivo e então pude desfrutar um pouco”, disse Felix ao canal norte-americano NBC.
COM A CARA E A CORAGEM: Kittinger salta para a história, em 1960
Se você achou incrível quando o base jumper austríaco Felix Baumgartner saltou de um balão da estratosfera, a 39 mil metros de altitude, imagine um feito semelhante em 1960. Naquele ano, no dia 16 de agosto, o então piloto da força aérea norte-americana Joe Kittinger foi até os 31 mil metros – também utilizando um balão – para realizar um salto estratosférico parecido ao de Felix.