Vem aí o Rocky Man 2012

Alguns dos melhores atletas do Brasil e do mundo se enfrentarão em sete modalidades outdoor – como corrida, stand-up paddle e parapente – na disputa pelo pódio do 1º Rocky Man, competição multiesportiva de aventura que rola em novembro em plena cidade do Rio de Janeiro


CIDADE MARAVILHOSA: O Rio de Janeiro é perfeito para sediar o primeiro Rocky Man

No dia 3 de novembro, a cidade do Rio de Janeiro será a arena outdoor da primeira edição do Rocky Man, uma competição multiesportiva com nada menos do que sete modalidades, na seguinte ordem: surf, mountain bike, stand-up paddle, corrida em trilha, parapente, canoa havaiana e corrida de rua.

O evento é uma iniciativa da editora Rocky Mountain, que publica as revistas Go Outside e Hardcore, e foi criado para inspirar o universo da aventura no Brasil. “Queremos que os atletas saiam da competição com a sensação de que participaram de uma das provas mais eletrizantes de suas vidas”, diz Caco Alzugaray, publisher da editora Rocky Mountain e que, ao longo da vida, disputou eventos como o Ecomotion Pro e a ultramaratona de corrida de montanha Ultra-Trail du Mont Blanc, entre outros. “Um de nossos grandes objetivos é fazer com que o público se inspire nesses esportistas de talento para se desconectar da ditadura do cimento, expandido os limites e assumindo mais desafios na vida”, diz Caco, que há cinco anos desenvolve o projeto desse megaevento.

Nesta primeira edição, o Rocky Man será uma prova fechada, somente para atletas convidados. Foram chamados renomados esportistas brasileiros e estrangeiros, que desempenharão o papel de formadores e capitães das equipes. Entre eles estão o norte-americano Paul Romero (velho conhecido das provas de aventura e expedições em lugares inóspitos) e o brasileiros Rafael Campos, da equipe de corrida de aventura Quasar Lontra, pioneira no país. No total, serão 20 equipes (cinco estrangeiras e 15 nacionais), formadas por quatro pessoas, sendo obrigatória a participação de pelo menos uma mulher.

Tudo acontecerá no perímetro da cidade do Rio de Janeiro, e poderá ser acompanhado pelo público presente, ao vivo, ou a partir dos telões espalhados nas três bases da prova (praia do Arpoador, lagoa Rodrigo de Freitas e praia de São Conrado).



APESAR DAS ATRAÇÕES NATURAIS e do clima de festa, completar a prova – e principalmente chegar entre os primeiros – não será uma tarefa fácil. A largada acontecerá na água, onde atletas do surf se enfrentarão nas clássicas ondas do Arpoador. Nessa etapa, haverá cinco baterias de 20 minutos cada, avaliadas por três juízes. As notas são convertidas em minutos acrescidos ao tempo final de cada equipe. Quanto melhor a nota, menos tempo somado.

Depois do surf, os mountain bikers se alinharão para uma nova largada, ali mesmo no Arpoador. O percurso, de 38 quilômetros, atravessará trechos de asfalto no meio da cidade e outros em trilha, passando pela praia de Copacabana, pelo mirante Vista Chinesa e a floresta da Tijuca, terminando na lagoa Rodrigo de Freitas. A partir daí, é a vez do stand-up paddle – os atletas terão de remar por quatro quilômetros na lagoa. Em seguida, entra em cena o corredor de trilha, que percorrerá 30 quilômetros em trechos urbanos e de mata preservada, em um percurso que subirá o Corcovado, chegará ao pico da Tijuca (de 1.022 metros de altitude) e finalizará na Pedra Bonita. Lá o parapentista da equipe estará a postos para voar até a praia do Pepino, em São Conrado. Naquelas areias, todos os quatro atletas pulam para dentro de uma canoa havaiana para mais 15 quilômetros de remo, beirando as ilhas Cagarras até chegar à praia Vermelha, onde deverão correr, todos juntos, os últimos quilômetros de asfalto até a linha de chegada, de volta ao Arpoador.

NOMES DE PESO: O atleta Paul Romero e o idealizador do evento, Caco Alzugaray

Desafio de sobra até mesmo para quem está acostumado à dureza das corridas de aventura, o Rocky Man é, acima de tudo, um teste de estratégia e jogo de cintura. Os “dilemas” até o momento da largada vão da escolha do papel da atleta feminina à necessidade de ter no grupo alguém experiente em modalidades específicas, como o parapente. Como se não bastasse, é preciso botar todo mundo para remar e correr o trecho final da prova. “Eu nunca participei de uma competição em equipe e multiesportiva. Será uma oportunidade de juntar duas coisas que eu adoro: voar e correr”, conta Gui Pádua, um dos maiores paraquedistas do Brasil, com mais de 11 mil saltos no currículo. “Escolhi um ótimo nome para a corrida de montanha, que é o trecho em que considero possível abrir mais vantagem”, diz Antonio de la Rosa, capitão da equipe espanhola. “Será uma competição totalmente diferente, de ritmo frenético, disputada por grandes equipes. Gosto muito disso”, completa Rubén Maduré, que promete brigar pela liderança até o final.

Para saber mais sobre o Rocky Man, acesse o site oficial do evento: rockyman2012.com.br