Windsurf endurance


LONGA MARCHA: Kai durante a tentativa mal-sucedida, em 2010 (FOTO: redbullusa.com)

O windsurf, modalidade olímpica que provavelmente fará sua regata de despedida em Londres (em 2016 será substituída pelo kitesurf), ainda chama a atenção com algumas expedições e eventos não competitivos.

Um exemplo recente foi a travessia no lago Michigan – um dos Cinco Grandes Lagos da América do Norte – pelo havaiano Kai Lenny. Em maio, com sua prancha e vela, ele cruzou 90 quilômetros entre Sturgeon Bay e uma margem do estado que dá nome ao lago.

Aos 19 anos de idade, Kai Lenny já é reconhecido como um autêntico waterman. Além de velejar de kite e windsurf, ele é o melhor surfista de stand-up paddle da atualidade, modalidade em que já é bicampeão mundial.

Com o windsurf, Kai já havia tentado a mesma travessia há dois anos, mas falhara. Nesta, ele melhorou seu equipamento de windsurf e contou com condições do tempo mais favoráveis para cruzar o lago em 2h50min, imprimindo uma velocidade média de 40 km/h.

Apesar de ter sido no fim de maio, o vídeo sobre esse projeto foi divulgado há poucos dias pela Red Bull, um de seus patrocinadores. Nele, Kai fala sobre a dificuldade de transportar os equipamentos – ele pagou US$ 1.200 só de bagagem-extra para essa viagem, entre outros temas.

“No começo pensei que ia ser fácil”, diz Kai, que nunca tinha velejado por tanto tempo no mesmo sentido. Só que, no meio do lago, ele enfrentou grandes ondulações e suas mãos quase congelaram. Mas as dificuldades só comprovam ainda mais que esse moleque é um fenômeno. Tire suas conclusões no vídeo a seguir.