Lançar-se em uma aventura em nome de duas paixões: a sensação de liberdade e a paixão pelo esporte. São muitos os motivos que inspiram atletas a embarcar em desafios mirabolantes. Recentemente o tricampeão brasileiro de paracanoagem Fernando Fernandes chamou a atenção por quebrar mais uma barreira.
Depois de fazer história na canoagem, ele se tornou o primeiro atleta com lesão medular a realizar um salto de paraquedas sem a ajuda de um instrutor. Ou seja: ele aterrissou sozinho. Segundo Fernando, ele e seu amigo, o paraquedista João Tambor, desenvolveram uma prótese de adaptação para que a perna ficasse na posição correta no momento em que estivesse em queda livre e, principalmente, na hora do pouso, possibilitando o salto, realizado no dia 15 de junho em Boituva, São Paulo. “Eu consegui encontrar a liberdade que eu perdi por estar em uma cadeira de rodas”, diz Fernando sobre a sensação de realizar a proeza.
Clique aqui e confira uma galeria exclusiva com imagens do salto de Fernando, sob as lentes do fotógrafo Ale Socci.
>> PELO MUNDO!
Jarem perdeu a perna depois de uma luta contra o câncer, quando ele ainda era adolescente; David nasceu com uma má formação e desde jovem precisou aprender a escalar apenas utilizando os braços. Já Craig teve sua perna amputada em 2002, depois de uma queda de 30 metros de altura no Festival de Sundance Buttress, no Colorado. “Eu poderia usar a desculpa de que sofro de uma deficiência e deixar de correr atrás da vida. Mas isso não é motivo para eu não buscar o que amo, que é escalar”, disse Craig ao site Climbing. Outra história de enorme superação aconteceu na África. O canadense Spencer West, que perdeu os dois membros inferiores quando tinha apenas 5 anos de idade devido a um defeito genético, esteve no ponto mais alto da África, no monte Kilimanjaro (5892 metros), no último dia 12 de junho.
Assista a seguir o vídeo sobre a expedição de Spencer.
NO AR: Fernando de braços abertos para o novo desafio nas alturas
Superar-se é preciso
Spencer utilizou os braços para vencer a montanha e fez da expedição uma ação social. Segundo o The Adventure Blog, todo o dinheiro arrecadado foi direcionado para a instituiução sem fins lucrativos Free The Children, que cuida de crianças carentes na África (clique aqui para saber como ajudar).