Para que isso aconteça, esticarão um cabo de fibra óptica de aproximadamente 13 mil quilômetros de comprimento no fundo do oceânico Pacífico, em dois segmentos: um na Austrália, entre Sydney e Auckland, e outro entre Auckland e Los Angeles, nos Estados Unidos.
A ideia partiu de um grupo de cientistas do Scripps Institution of Oceanography Com uma rapidíssima capacidade de transmissão de dados, o cabo estará equipado com sismógrafos que alertarão com antecedência desastres em potencial, além de medirem a pressão e a temperatura em vários pontos do Pacífico.
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Cientistas, engenheiros e especialistas do ramo de telecomunicações estão no estágio inicial de um estudo que pretende mudar o conceito de previsão meteorológica, antecipando inclusive a formação de um tsunami.
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“Isso nos possibilitará um novo mundo de aptidões”, disse John Orcutt, professor de geofísica do Scripp Institution e um dos líderes da pesquisa. “Mais de 70% do planeta é água, e nós precisamos entender mais sobre isso”, completou.