60 anos depois, as mortes de um grupo de estudantes durante uma expedição nos Urais continuam sendo um mistério
Promotores russos começaram uma nova investigação sobre o misterioso caso de Dyatlov Pass. Em 1959 nove estudantes morreram em circunstâncias bizarras depois de desaparecerem em uma viagem de esqui no montes Urais, na Rússia.
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Inúmeros artigos, livros e documentários buscaram explicar o destino do grupo do Instituto Politécnico de Ural, que partiu sob a direção de Igor Dyatlov, de 23 anos.
O caso inspirou muitas teorias ao longo das décadas. Mas agora as autoridades pretendem chegar ao fundo de uma vez por todas.
Até agora ninguém conseguiu descobrir provas sólidas de por que o grupo fugiu de suas barracas parcialmente vestidos e sem calçados. Os corpos de sete homens e duas mulheres foram descobertos nas semanas seguintes na neve, com vários tendo sofrido ferimentos graves na cabeça.
O plano da viagem era de 16 dias e visava percorrer 190 milhas (305 km) e cruzar as montanhas do norte de Ural: Otorten e Kholat Syakhl. O ideia era fazer contato por telegrama a partir do ponto final – uma aldeia chamada Vizhay – mas isso nunca aconteceu.
Durante a operação de buscas, os corpos de dois jovens foram encontrados deitados em uma fogueira apenas com a roupa íntima.
Investigação
Cerca de 75 teorias foram apresentadas, de acordo com a promotoria – incluindo um seqüestro por alienígenas. As novas investigações vão trabalhar em apenas três teorias consideradas as “mais prováveis”.
“Todos eles estão de alguma forma relacionados com fenômenos naturais”, disse Alexander Kurennoi, representante oficial do Procurador-Geral da Rússia.
Em uma conferência de imprensa, um porta-voz do escritório do promotor para a região de Sverdlovsk revelou um volume de 400 páginas de materiais de casos originais.
No mês que vem, os promotores vão voar para o local, e uma série de especialistas e equipes de resgate estarão envolvidos na investigação.