As grandes colinas da liberdade

Por Rob Bucharan

Ilustração Eli Sumida

Alan Douglas e eu estávamos sentamos num estacionamento vazio em Rowardennan, nas margens do Lago Lomond, no oeste da Escócia, assistindo de mau humor os pingos de chuva baterem no pára-brisa do carro. Diante de nós, encoberta pela neblina, está uma montanha pontuda chamada Ben Lomond, um dos 284 Munros (picos escoceses com altura superior a 900 metros) que aturam as botas cansadas de mais de 30.000 entusiastas do trekking por ano. Mas neste dia úmido de maio, pode haver apenas dois para encarar a subida, talvez nenhum. Douglas, que me convidou para escalar o pico com ele, dá uma espiada no céu. “Sei não”, diz ele. “Normalmente eu nem começaria com o tempo assim”.

Será que meu anfitrião está falando sério? Ou será que ele só está oferecendo a mim, um novato no esporte de "ensacar" Munros, uma saída honrosa? Nunca vou saber pois, de repente, a chuva parou. Saímos do carro, pegamos nossas mochilas e partimos pela trilha estreita que segue até o pico pelo lado oeste, menos visitado. “Há vinte anos, não havia trilha nenhuma ali”, diz Douglas enquanto o sigo, ofegante. “Acho que tenho parte da culpa por isso”, ri ele. Com 60 anos, nariz de falcão e origens num vilarejo próximo, Douglas escalou o Ben Lomond pela primeira vez ainda adolescente, nos anos sessenta, mas foi em meados dos anos noventa que sua carreira de “Arqui-Lomondeador”, como um amigo o apelidou, teve início. Hoje em dia, a coisa que Douglas mais faz é escalar o Ben Lomond — três ou quatro vezes por semana, às vezes duas vezes no mesmo dia.

Continuamos nosso esforço, subindo na direção da neblina. Mas não é um esforço sofrido, pois a região é perfeita para caminhar: colinas cobertas por tapetes de urze e tojos amarelos perfumados, tufos de samambaias do campo espalhado aqui e ali e um solo macio sob nossos pés. A urze abre espaço para as pedras e depois, surpreendentemente, para a neve. Adiante, posso discernir com dificuldade o contorno do cume escarpado e, do lado esquerdo, os grandes penhascos despencando em um profundo vale chamado de “corrie” ou “circo”.

Duas horas depois de sairmos do estacionamento, subimos uma pequena ladeira e encontramos um pilar de concreto com 1,20 metro de altura. É a marcação que sinaliza o cume de 970 metros do Ben Lomond. Ficamos lá sem conseguir ver nada até que, na hora certa, as nuvens se abrem e temos uns vislumbres que fixam na minha mente a natureza dupla da Escócia: ao sul, campos de fazenda verdes como esmeraldas, lagos prateados e, ao longe, a fumaça da cidade industrial de Glasgow; e ao norte, as Highlands ou terras altas, uma região erma coberta por picos nevados, pântanos e, até onde consigo enxergar, nenhuma cidadezinha que seja.

As nuvens se fecham novamente. Douglas pega um aparelho e mede a velocidade do vento e a temperatura — 33 km/h e 3oC — e os anota em um caderno. Depois começa a descer a trilha em busca de um local protegido para fazer um lanche. Ele dá alguns passos, pára e volta. “Quase esqueci”, diz, esticando a mão para me cumprimentar. “Parabéns por seu primeiro Munro!”. “Valeu”, digo, sentindo um surto repentino de orgulho. “E parabéns pelo seu — bem, quantos Ben Lomonds já foram?”. Douglas sorri encabulado. “Hoje é meu 1.317º”, diz ele.

COMO MUITAS ÓTIMAS tradições escocesas — gaitas de foles, o monstro do Loch Ness — subir Munros é ao mesmo tempo uma brincadeira e um negócio sério. “Queremos criar categorias e listas para organizar nossas vidas”, explica Dave Hewitt, editor de uma fanzine chamada The Angry Corrie, que registra escrupulosamente a escalada não só dos Munros, mas também dos Corbetts (colinas com 760 a 900 metros de altura) e Grahams (colinas de 600 a 760 metros) escoceses. “Pode nos chamar de obsessivos, mas as listas criam motivação para ir para o campo, e qual é o problema com isso?”.

Hewitt teria um aliado em Sir Hugh Munro, um aventureiro que, em 1891, elaborou uma tabela das montanhas escocesas com mais de 900 metros de altura. Aos 35 anos, ele já tinha escalado muitos dos itens de sua lista de 283 picos (número depois reajustado para 284) e tinha a intenção de escalá-los todos. Mas ele foi ultrapassado por outro escocês, o reverendo A. E. Robertson, que após mais de dez anos conquistou seu último Munro, Meall Dearg, em 1901. O próprio Munro morreu em 1919, faltando apenas duas montanhas a serem escalados. Nos 60 anos seguintes, cerca de 40 pessoas encararam a saga, assumindo com orgulho seu lugar na lista oficial de “completadores” do Clube de Montanhismo da Escócia. Em 1974, um divulgador da vida ao ar livre chamado Hamish Brown realizou, em 112 dias, um “circuito contínuo” dos Munros. Seu livro, Hamish’s Mountain Walk, tornou-se um bestseller na Escócia e, coincidência ou não, foi seguido de um incrível aumento na popularidade do esporte de "ensacar" Munros.

Um exemplo é Charlie Campbell, carteiro de Glasgow que, no verão de 2000, percorreu correndo, pedalando e nadando todos os 284 Munros em 48 dias e 12 horas (a natação foi útil para atravessar até as ilhas de Mull e Skye). Ou Steven Fallon, de Edimburgo, programador de computadores que completou incríveis doze circuitos de Munros aos 35 anos de idade. Quem visita hoje o site do Clube de Montanhismo (www.smc.org.uk) encontra mais de 3.300 completadores registrados, grande parte ingleses e holandeses, mais um punhado de americanos.

As montanhas escocesas me surpreenderam na primeira vez que as vi, em Ben Lomond. Eram maiores e mais belas do que esperava e seus contornos majestosos pareciam me convidar a escalá-las. E não havia incentivos para não ir: nenhuma placa, nenhuma cerca. Lendo um guia topográfico de Munros, uma idéia começou a tomar forma. Quantos Munros um visitante como eu poderia escalar em uma semana? A maioria era "caminhável", mas alguns Munros envolviam escaladas ou travessias traiçoeiras, e uma, Sgurr Dearg — também conhecido como “o Pináculo Inacessível” —, na Ilha de Skye, exigiam mais esforço.

Subir Munros não exige muito planejamento. Eu já tinha o guia e um par de botas. Dava para levar equipamento de camping — na Escócia, pode-se acampar praticamente em qualquer lugar. Mas pra que ficar numa barraca debaixo da chuva se, por cerca de 35 dólares, dá para passar a noite em uma hospedaria, tomar banho de banheira e se empanturrar de ovos e lingüiça pela manhã? Na última hora joguei uma bússola na mala, e estava pronto para ir.

SEGUINDO DE CARRO PARA O NORTE, atravessei as Trossachs, uma região repleta de lagos e penhascos cercados de florestas. Para mim, as Highlands começaram de verdade mais ao norte, na vastidão selvagem de Rannoch Moor (Brejo Rannoch), uma terra desolada e alta coberta por tufos de urzes e pântanos. A estrada seguia paralela à West Highland Way, uma movimentada trilha de hiking de 150 km que vai de Glasgow a Fort William, no sopé de Ben Nevis, o pico mais alto da Grã-Bretanha, com 1.340 metros.

Os poucos hoteizinhos no caminho estão abarrotado de excursionistas — não "Munroístas" de verdade, mas simples turistas. Dando uma sacada em suas capas com capuz e suas bolsas para mapas presas aos pescoços, não posso deixar de sentir uma superioridade arrogante (mais ou menos a mesma atitude, descubro mais tarde, que os alpinistas dedicam aos conquistadores de Munros).

Após Rannoch Moor, a estrada começa a descer em direção ao mar pelo Vale Coe. Essa é a versão escocesa do parque de Yosemite, com picos esculpidos por glaciações e vales ocultos. Encontro uma hospedaria e pela manhã retorno ao vale com planos de "ensacar" meu segundo Munro, o Bidean Nam Bian, termo em gaélico para “Pináculo das Colinas”, com 1.150 metros. O terreno é bem mais escarpado do que em Ben Lomond e, quando chego ao cume, está nevando forte e a vista que eu esperava havia desaparecido. Em vez de voltar por onde vim, decido seguir uma cadeia de colinas até outro Munro, Sotb Coire Sgreamhach, "Pico do Corrie Aterrador", cruzando uma passagem estreita entre as rochas até a o fundo do vale. É um dia comprido — oito horas de Munro a Munro — mas é também uma das mais alucinantes caminhadas por montanhas que já fiz. E ainda por cima consegui fechar um Munro a mais de crédito!

Naquela noite em Fort William, tenho que decidir se continuo para o norte ou fico e encaro o Ben Nevis, o maior de todos os Munros, a apenas 8 km de caminhada pela "trilha dos turistas". Decido deixar passar. Nevis é um ótimo candidato a meu último Munro.

Logo ao sul do Lago Ness, saio da estrada principal e continuo a longa e bela viagem de carro até Skye. A estrada cruza uma extensão pantanosa e desce na direção de um vale estreito. Glen Shiel é um paraíso para os amantes dos Munros: é só sair andando de um lado ou do outro da estrada e começar a subir. Apesar disso, quando chego na trilha para um pico chamado Saddle (Sela) — o único Munro que não tem um nome gaélico —, só há mais um carro no estacionamento.

O Saddle está na minha lista por causa de sua rota clássica e dramaticamente exposta, que espero que me prepare psicologicamente para os terrores do Pináculo Inacessível. No começo da trilha, alcanço um jovem casal com os típicos cajados para caminhada amarrados em suas mochilas. Eles parecem contentes por terem companhia, assim como eu — a cadeia tem passagens escondidas e declives escorregadios.

Uma hora depois estamos no cume, fazendo um piquenique em uma encosta coberta de grama, curtindo a vista. O Saddle, a mulher me informa com orgulho, é seu 87º Munro, e ela pretende fazer outro antes do cair da noite. No dia seguinte, ela e o marido farão o South Glen Shiel Ridge (Cadeia do Sul do Vale Shiel), um passeio de 22 km que inclui sete Munros, em seguida atravessarão o vale e subirão as Cinco Irmãs de Kintail no domingo. Se o fim de semana sair como o planejado, ela estará de volta ao trabalho na segunda com a marca de 100 Munros. Ela olha para o marido e pergunta, rindo: “Você ainda está nos quarenta e tantos, não está?”.

“NÃO GOSTO DE SKYE”, contou-me o dono de uma loja em Fort William. “Nós a chamamos de Little England, pois os malditos ingleses tomaram conta do lugar”. Como que para confirmar essas palavras, descubro que Mike Lates, o guia com quem tenho trocado e-mails sobre a lendária Cadeia Black Cuillin, em Skye, onde dez dos mais difíceis Munros se alinham, é inglês. Ele concorda em me levar sob uma condição: em vez de fazer a subida normal do Sgurr Dearg, escalaremos os paredões de Corrie Lagan. “Essa é a minha missão, chefe”, declara. “Converter exploradores de colinas em alpinistas de verdade”.

Na manhã seguinte, Lates e eu percorremos de carro os 35 km até Glen Brittle, início da trilha para a Cadeia Black Cuillin. A paisagem é despojada de árvores e, na maior parte, de pessoas. Caminhamos até Corrie Lagan debaixo de uma chuva leve, para em seguida começar a subir aclives cada vez mais escarpados na direção da formação rochosa conhecida como o Cioch ou a “Teta”. Uma hora depois, após usarmos cordas para chegar ao topo, nos vemos de pé sobre o principal cume dos Cuillin, um agrupamento de montanhas escarpadas e sem vegetação, a única paisagem alpina da Grã-Bretanha. Seguindo a cadeia na direção norte, nos deparamos com uma escorregadia travessia por sobre uma queda e tanto, sem nenhum lugar decente para firmar a mão. Lates me diz para ficar ereto e confiar nos meus pés.

Após passarmos em segurança, continuamos pelos cumes fantasmagóricos e lunares de dois Munros, Sgurr Alasdair e Sgurr Mhic Choinnich, batizados em homenagem a pioneiros do alpinismo em Skye. A próxima parada é o Pináculo Inacessível, a barbatana de tubarão de 70 metros que se projeta do Sgurr Dearg. Quando chegamos lá, uma cena bizarra: nove ou dez pessoas, com cordas e capacetes, pendurados na lateral fina da barbatana, agarrando-se a ela. Na base da rocha há mais 10 ou 12 escaladores em fila. “Que tragédia”, lamenta Lates. Impaciente, ele escolhe uma rota diferente até o cume, termina a subida em cerca de quatro minutos e segura a corda enquanto vou me agarrando na rocha para subir atrás dele. “É isso aí, chefe”, diz ele, não muito animado.

Passamos na frente de cerca de 15 pessoas com nossa pequena proeza, mas ainda há meia dúzia de "ensacadores" na nossa frente, um grupo assustado, encarando o pior pesadelo do Munroísta: um rapel de 20 metros. Um cara vestindo uma jaqueta laranja faz uma careta de medo. “Não sei o que estou fazendo aqui com todo esse equipamento”, diz, puxando sua cadeirinha. “Sou só um explorador de colinas”.

Nas rochas abaixo, os sobreviventes do Pináculo estimulam seus colegas a continuarem. Quando o cara da jaqueta laranja finalmente chega no chão, a alegria em seu rosto é tão palpável que só posso supor que o Sgurr Dearg é seu último Munro, número 284, o fim de linha. “Não, cara. Ainda falta um bocado pra mim”, esclarece. “Mas daqui pra frente é só morro abaixo, não é?”.

NA MANHÃ SEGUINTE, descubro que meus músculos estão quase paralisados e as unhas dos meus dedões do pé estão roxas. Ainda pior é a ressaca que consegui graças ao Sconser Lodge Hotel, cujos funcionários excêntricos e hóspedes de plantão insistiram em celebrar minha conquista madrugada adentro. Independente disso, minha lista de Munros não estava completa e, assim sendo, calço uma par de chinelos nada escoceses, entro no carro e sigo para o norte.

Depois de Skye, as Highlands ficam cada vez mais selvagens. Minha primeira parada é Liathach, uma cadeia escarpada de 6 km. A princípio os dois Munros de Liathach estão completamente invisíveis, assim como tudo mais. Mas após uma hora de subida, saio da densa neblina e entro em um inesperado mundo de pináculos rochosos, sol forte e céu azul. A Escócia desapareceu de vista; em seu lugar, um mar branco semitransparente se desenrola até o horizonte.

Um dia depois, estou 80 km ao norte de Torridon, perto de Dundonnell, indo para meu último “dois-pelo-preço-de-um” em uma montanha chamada An Teallach, “a Forja”. Há neblina novamente, mas dessa vez ela não dá folga. Me perco da trilha diversas vezes e, em um dos picos, me desvio completamente do caminho e quase caio da montanha antes de lembrar da bússola na minha mochila. Daqui de cima posso ver, além dos Munros, um famoso pilar rochoso chamado Lord Berkeley’s Seat (Cadeira do Lorde Barkeley), onde supostamente é possível se sentar e balançar as pernas por cima de uma queda de 300 metros. Parece um jeito apropriado de terminar minhas férias. Faço a travessia de três torres progressivamente mais escarpadas e assustadoras, mas consigo não encontrar a tal cadeira.

A descida foi um sofrimento, com meus músculos rebelando-se violentamente e longos trechos pantanosos ameaçando engolir minhas botas. Mantive minha mente ocupada somando os totais: sete dias de escalada, quase dez mil metros de desnível, 11 Munros, duas unhas do dedão do pé podres. É verdade que Charlie Champbell, o recordista de "ensacamento de Munros", conquistou 52 Munros no mesmo tempo. Mas minhas estatísticas não estão ruins para a primeira vez. Faltam só 273.

Ironicamente, o céu começa a clarear na hora que chego no carro. Conforme dirijo, fico dando espiadas no retrovisor para ver mais uma vez o esporão cambaleante de Lord Berkeley’s Seat. Algum dia vou ter que voltar e escalar o An Teallach. Eu dei uma provada nele, tá certo, mas não posso riscá-lo da minha lista ainda.

DICAS

QUANDO IR: Evite a alta temporada indo para as Highlands entre maio e junho ou setembro e outubro. Assim você evita as temíveis mutucas que, assim como os turistas, invadem a Escócia em julho.

COMO IR: voe para Glasgow ou Edinburgo ou, em Londres, pegue um trem para Glasgow – são cinco horas de viagem pelo interior do Reino Unido (www.virgintrains.co.uk). Em Glasgow ou Edinburgo, alugue um carro. Outra maneira de chegar às cidades das Highlands, saindo de Glasgow ou Edinburgo, é de trem. A ScotRail tem vários horários de partida. (www.firstgroup.com/scotrail).

ONDE FICAR: apesar dos picos escoceses não serem assim um Himalaia em estatura, um bom dia de trekking nas montanhas vai te deixar louco por uma boa cama e um bar quente e aconchegante. Aqui vai um guia de onde comer, beber e se recarregar para mais um dia de Munros:

LAGO LOMOND// A vila de Dryman, perto do canto sudeste do lago, é uma boa base para se escalar o Ben Lomond. Fique no Buchanan Arms Hotel, um hotel charmoso com 52 quartos, piscina e sala de ginástica (www.buchananarms.co.uk). Para um drink à noite, dê um pulo no Clachan Inn, o mais antigo bar da Escócia, que também oferece quartos e café da manhã para quem procura uma pousadinha mais simples (011-44-1360-660-824).

GLEN COE// Na entrada leste para Glen Coe há o hotel Kinghouse, com 22 quartos e um famoso bar com petiscos e recordações de "Munroístas" (www.kingy.com). Um pouco mais distante, já no vale, fica o Clachaig Inn, onde escaladores e colecionadores de Munros costumam curtir o tempo livre e jorgar conversa fora. (www.clachaig.com). Se você estiver a fim de luxo, a melhor opção é o Inverlochy Castle, uma casa de fazenda transformada em hotel, a seis quilômteros de Fort William (www.inverlochycastlehotel.com). Para comer os melhores frutos do mar escocês, a dica é o restaurante Crannog West Highland, com vista para Lago Linnhe (www.oceanandoak.co.uk).

ILHA DE SKYE // As aldeias de Sconser e Sligachan oferecem acesso fácil ao Black Cuillin. O Sconser Lodge Hotel, com oito quartos, um bar animado e um restaurante tradicional é uma boa pedida (www.sconserlodge.co.uk), assim como o Sligachan Hotel, onde você encontra uma respeitável coleção de maltes, uma pequena destilaria e comida escocesa honesta no restaurante Cairidh (www.sligachan.co.uk).

WESTER ROSS // Dúzias de pináculos e Munros deslumbrantes dominam a paisagem entre as pequenas vilas de Torridon e Dundonnell. Cochile esplendorosamente no Loch Torridon Country House Hotel, onde a maioria dos 19 quartos tem vista para a impressionante Liathach Ridge (www.lochtorridonhotel.com). O Dundonnell Hotel, tem um restaurante surpreendentemente bom e 28 quartos (www.dundonnellhotel.com).

GUIAS: A Skye Guides tem dez anos de experiência nos vários picos de Skye, inclusive o Sgurr Dearg (www.skyeguides.co.uk). A West Coast Mountain Guides, em Fort William, oferece guias particulares e cursos no inverno e no verão (www.westcoast-mountainguides.co.uk).

PARA LER: o guia The Munros: Scottish Mountaineering Club Hillwalkers’ Guide (1999) traz fotos e mapas. A versão em CD ROM pode ser adquirida pelo site www.smc.org.uk. Tiso, uma rede de lojas de equipamentos outdorr, tem tudo o que você pode precisar para sair à caça de Munros — JASON STEVENSON

(Reportagem publicada originalmente na Go Outside de novembro de 2005)







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