Uma descoberta extraordinária foi feita por um fazendeiro na Argentina que teve a sorte de tropeçar nos fósseis de quatro tatus gigantes próximos aos rio Vallimanca, em San Carlos de Bolívar.

De acordo com o Instituto de Investigações Arqueológicas e Paleontológicas do Quaternário de Pampa (Incuapa-Conicet), o fazendeiro Juan de Dios Sota estava levando suas vacas para pastar quando avistou uma formação incomum no solo. O fazendeiro contatou as autoridades e uma equipe de paleontólogos foi enviada ao local. O que Juan encontrou foram quatro tatus gigantes extintos da espécie Glyptodons, que aparentemente morreram juntos.

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Foto: INCUAPA

O fósseis dos tatus gigantes foram revelados da terra após uma seca na área que minou o riacho, forçando a abertura de uma concha.

Os glyptodons surgiram na América do Sul há 20 milhões de anos atrás. E acredita-se que possam ter sido extintos nas mãos de homens primitivos, que podem ter usado as carapaças dos animais mortos como abrigo durante o mau tempo. Esses tatus enormes fazem parte da superordem de mamíferos Xenarthra. Como outros xenartros, eles eram animais herbívoros e, como tal, sua anatomia foi adaptada para proteção.

Eles possuíam carapaças imensamente resistentes e semelhantes a tartarugas que protegiam seu corpo. Os glyptodons foram confirmados como parentes dos tatus modernos por sequenciamento de DNA realizado em 2016.

Espera-se que a descoberta incomum permita aos pesquisadores esclarecer se essa espécie exibia dimorfismo sexual, pois acredita-se que o grupo seja dois adultos e dois jovens de sexos diferentes. “Esses tipos de casos, nos quais vários indivíduos que morreram nas mesmas circunstâncias, são realmente excepcionais. E, sem dúvida, nos fornecerão muitas informações sobre esses animais enigmáticos e nos permitirão testar várias hipóteses que estamos conduzindo nos últimos anos. ”, disse o paleontólogo no local, Ricardo Bonini, em comunicado.







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