Entre rochas, flores & calcinhas

PRA CIMA: A brasiliense Luisa Resende escala o boulder Kill Bill, no setor Cinematográfico, em Cocalzinho (GO)

A quinta edição do Festival Cocalcinhas celebra as mulheres na escalada, nos muitos boulders insanos espalhados pela região de Cocalzinho, em Goiás

Por Fernanda Beck, de Cocalzinho
Foto de Bruno Graciano

As meninas posam para uma foto com o pôr-do-sol no background
UNIDAS: As meninas posam para uma foto com o pôr-do-sol no background

FOI UMA FESTA de rocha, sorrisos, abraços e amor ao esporte. Realizada no começo de junho deste ano, a quinta edição do Festival Cocalcinhas celebrou a presença feminina na escalada nacional, em um evento onde todos são bem-vindos, mas o foco é nas meninas. Neste ano, foram quase 300 inscritos, que se reuniram em Goiás para desbravar alguns dos mais insanos boulders da região de Cocalzinho (daí o nome do festival). “Nossa intenção é divulgar alguns preceitos da vida outdoor, tendo a valorização da mulher em primeiro plano. Isso é muito importante em um esporte e em uma sociedade onde as mulheres ainda são vistas como frágeis e, em diversas situações, inferiores”, explica a brasiliense Mariana Eloy, uma das organizadoras do evento.

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Cocalzinho é reconhecida mundialmente como destino dos amantes do boulder, como se chama a escalada realizada em rochedos relativamente baixos, mas de grande dificuldade técnica. Lá, rochas de quartzito e problemas que vão de V0 a V14 ofereceram desafios para todos os níveis de habilidade. Além das muitas horas de escalada, feitas principalmente à noite, devido ao calor local, o festival também contou com práticas de yoga, slacklines e no concurso de “culinária da rocha” “Masterchef do Gueto” com pratos veganos e fáceis de fazer no fogareiro. Escalada e boas vibes de sobra.

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RANGO ESPERTO: Participantes do concurso culinário “Masterchef do gueto” preparam seus pratos (tapioca ou cuscus) no fogareiro






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