Prêmio Outsiders 2016

NO LIMITE: Rita no momento antes de um salto na Suíça

RITA BIRINDELLI:  Pioneira do base jump feminino no Brasil, esta paulistana tem mostrado ao grande público que saltar de paraquedas e voar de wingsuit não são “coisas de gente maluca”

NATURAL DE:
São Paulo (SP)

IDADE:
32 anos

ESPECIALIDADE:
Base jump, paraquedismo e voos de wingsuit

PRINCIPAIS FEITOS:
Uma das primeiras mulheres a praticar base jump no Brasil, já realizou diversos saltos no país.

APOIOS:
Hard Adventure
Nanga Sports
Fluxor Suits
Izion Store

(+) @ritabirindelli

A HISTÓRIA DE RITA BIRINDELLI no paraquedismo começou por acaso: em 2010, um amigo a convidou para fazer um salto duplo, sem saber que levava a paulistana (criada em Curitiba) para conhecer o esporte que definiria sua vida. Rita se apaixonou pelo paraquedismo e decidiu fazer o curso para poder saltar sozinha. No quarto salto, torceu o pé e teve que ficar um tempo em casa de molho. Foi nesse período que ela conheceu o base jump. “Na hora percebi que era aquilo que eu queria fazer. Possuía pouca experiência, só 40 saltos de paraquedas, enquanto o recomendado é ter entre 100 e 200 antes de partir para o base jump. Mas quando meu pé melhorou insisti tanto com a galera que já saltava que eles acabaram me levando para começar a aprender”, conta. A persistência deu certo, e Rita se tornou uma das primeiras mulheres do país a praticar base jump (saltos de paraquedas feitos de cima de prédios, antenas, pontes e terra – “base”, na sigla em inglês). Atualmente Rita representa o exército brasileiro em competições de paraquedismo, além dos saltos de base e voos de wingsuit.

Seu primeiro salto de base foi de uma ponte com 70 metros de altura, em Araguari (MG). A água serviu para facilitar a aterrissagem da principiante. “Estava superempolgada, não senti medo nenhum, tinha muita vontade. Foi uma realização, uma sensação inexplicável de verdadeira paixão”, conta.

Em 2016, o principal objetivo da atleta é aperfeiçoar seu voo com asa grande, habilidade que ela ainda está aprendendo. A ideia é treinar até se sentir pronta para saltar da Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro. “É um dos saltos mais técnicos do mundo, preciso treinar muito de avião e de outras montanhas antes para me preparar.”

No ano passado, Rita viu seus saltos ficarem famosos ao participar da série Meninas do Base, no canal Off, ao lado de Julia Botelho, Paloma Oliveira e Patricia Porto. “Fazer o programa foi uma oportunidade única de mostrar o esporte como uma atividade mais humana. Pudemos passar para as pessoas que não se trata de ‘coisa de maluco’, mas de gente muito dedicada.”







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