É a terceira morte nesta temporada de escalada no Monte Everest

Por Redação

Em 22 de maio, em uma das melhores janelas de tempo da temporada, mais de 200 alpinistas chegaram ao topo do Everest. Um dos alpinistas que chegou no cume da 8.848 metros foi o norte-americano Don Cash. Ele estava escalando com a Pioneer Adventures, empresa nepalesa. Depois de mais de 12 horas, Cash se reuniu com os dois sherpas que o guiavam.

Na descida, porém, algo deu errado e Cash perdeu a consciência. Os dois sherpas rapidamente realizaram a reanimação cardiorrespiratória e conseguiram reanimar o homem de 55 anos e levá-lo ao Hillary Step, uma parede rochosa a 60 metros abaixo do cume. Depois do terremoto de 2015, as rochas da montanha se movimentaram e o Hillary Step ficou tecnicamente menos desafiador. Mas ainda é um declive de neve íngreme que pode criar gargalos, especialmente quando há centenas de pessoas pressionando o topo ao mesmo tempo. Quando Cash e seus guias sherpas chegaram ao Hillary Step, ele tiveram que esperar por sua vez de descer por pelo menos duas horas. Durante a espera, Cash desmaiou novamente e deu seu último suspiro. A causa da morte é atualmente desconhecida.

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Esta é a terceira morte no Everest nesta temporada. Um foi o alpinista da Índia, Ravi Thakar, que morreu dentro de sua barraca nos 7.924 metros. E o irlandês Seamus Sean Lawless, que desapareceu a 8.382 metros quando se separou de seu grupo. Testemunhas relatam que ele caiu perto do Balcony, um ponto fundamental na rota.

Até o momento, um total de 12 montanhistas morreram em montanhas com mais de 8.000 metros nesta temporada no Himalaia







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