Competidores revivem o sistema postal de Genghis Khan

Uma jornada de mil quilômetros através das majestosas savanas da Ásia central com cavalos semi-selvagens. Assim podemos descrever muito brevemente a Mongol Derby, a corrida de cavalos mais longa e difícil do mundo que começou no último final de semana.

A Mongol Derby exige que os competidores percorram os mil quilômetros em 10 dias pela estepe da Mongólia, refazendo a rota do antigo sistema postal de Genghis Khan, utilizado no Império Mongol, que existiu nos séculos XIII e XIV e foi o maior império em área contígua da história.

Os cavaleiros trocam de cavalo três vezes por dia em estações a 40 quilômetros de distância e ocupadas por pastores nômades da Mongólia.

A corrida de 2018 apresenta 18 homens e 26 mulheres de 12 países. Apenas uma mulher da América do Sul, a uruguaia Valeria Ariza, 40.

A vencedora da edição de 2014, a australiana Sam Jones disse a Outside USA que compara a corrida a escalar uma montanha. “Para mim, a Mongol Derby é equivalente a escalar o Everest. É um desafio. É uma aventura.”

Em todas as edições há sempre cavaleiros que se retiram da prova devido a lesão, doença ou desidratação. “Esta corrida não é absolutamente nenhuma piada”, disse Sam. “É fisicamente a coisa mais cansativa que já fiz. Mas você só tem que colocar uma perna em cada lado, sua mente no meio e andar como no inferno”, explicou Sam.

O período em que a corrida acontece é de muita chuva na região. E os competidores apenas recebem uma impressão do Google Maps com poucas informações de localização. A proposta é realmente que o competidor sobreviva com sua própria inteligência e habilidade, vivendo entre os pastores.







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