Festival blastU traz executivos do Strava ao Brasil

Por Redação

BlastU

Maior aplicativo de compartilhamento de treinos de bike do mundo, o Strava foca agora a energia em ampliar seu espaço no Brasil. Nos últimos 18 meses, o país se tornou o terceiro maior mercado do app, que revolucionou a forma como as pessoas pedalam, se transformando em febre entre ciclistas (e depois também entre corredores). Os executivos do Strava estiveram por aqui para conhecer melhor as particularidades locais e também para participar de um bate-papo no blastU, o primeiro Festival de Empreendedorismo e Tecnologia do Brasil, que rolou de 16 a 17 de outubro, em São Paulo. Sediado no Pavilhão da Bienal, o BlastU reuniu 3.000 empreendedores, investidores e tomadores de decisão, para debater temas relacionados a negócios e à força do esporte para aproximar e conectar pessoas.

Executivos do Strava durante evento em São Paulo

Na palestra, Mark Gainey, Michael Horvath e James Quarles, cofundadores e CEO da Strava, falaram sobre os novos desafios do app, que atualmente cresce impressionantemente, com cerca de 1 milhão de novos seguidores no mundo todo a cada 40 dias. O Brasil representa 10% desse crescimento, com algo em torno de 110 mil novos usuários a cada 40 dias.

“Os brasileiros são muito sociais. Aqui, a taxa de pessoas seguindo umas as outras é 2,5 vezes maior que a média dos demais países. Isso é uma das razões pelas quais o Brasil tem ampliado sua presença tão rapidamente no Strava nos últimos anos: aqui as pessoas adoram a função ‘seguir’, gostam de compartilhar seu dia com as outras”, diz Michael. Para o executivo, uma das principais razões para esse crescimento do Strava no Brasil se deve ao fato de o país ter um foco intenso em fitness. “Os brasileiros são bastante ativos – veja o Rio de Janeiro, por exemplo, onde todos correm, seja jovem, idoso, rápidos, devagar.”

Para ampliar cada vez mais o app, o Strava tem mirado suas estratégias no público da corrida, e promete continuar com essa linha em sua ampliação de presença no Brasil. Michael conta que até o fim do ano anunciará o nome de um “country manager” no país, cuja função será organizar eventos, se aproximar de comunidades esportivas e criar projetos e ações de marketing para que a marca se consolide ainda mais em solo brasileiro. “E estamos apenas no começo. O Brasil tem enorme potencial para crescer muito mais.”







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