Atacama Crossing 2017: a cruzada da liberdade de uma dupla brasileira

Por Bruno Romano, com fotos de Thiago Diz

atacama crossing

ESTE PEQUENO PEDAÇO de corda na foto acima carrega uma enorme simbologia: é a conexão entre o paraense Aniceto Almeida, 51, e o gaúcho Vladmi Virgílio, 47 – unidos pelo objetivo comum de completar a Atacama Crossing 2017.

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Prova de corrida em trilha do circuito mundial 4 Deserts, o Atacama Crossing tem 250 km de trajeto (divididos em sete estágios), em estilo autossuficiente. Aniceto (à esq.), dono de uma loja de antiguidades e corredor há oito anos, sentiu um “chamado” e pedalou sozinho por 85 dias do Belém (PA) até a largada, em San Pedro de Atacama (Chile).

Vlad, natural de Rio Grande (RS), é deficiente visual há 13 anos, soma um vitorioso currículo no asfalto e é apaixonado por ultramaratonas desde 2013 – ele estava pronto para o desafio, mas não tinha um guia. Já Aniceto completara sua heroica jornada de bike, cruzando a Transamazônia e os Andes, via Peru, porém não tinha inscrição para a Atacama Crossing. Não deu outra: nascia ali uma dupla destemida, sedenta para desbravar a pé o deserto mais seco do planeta

Retina publicada na edição nº 147 da Revista Go Outside, dezembro de 2017







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