Desde janeiro, corredor já completou 63 maratonas

Em 2016, o britânico e atleta de resistência Nick Butter descobriu que um amigo íntimo e companheiro de corrida tinha câncer de próstata. O caso o fez refletir muito sobre a vida e o despertou a ideia de organizar uma expedição em que ele faria uma maratona em cada um dos 196 países do mapa. Além de realizar um recorde mundial, ele queria que o feito proporcionasse a conscientização sobre o câncer de próstata e a arrecadação de 250 mil libras para pesquisas.

Nick partiu do Reino Unido em 6 de janeiro de 2018 para a jornada mais desafiadora de sua vida. Até agora ele já executou 63 maratonas, fez 125 voos, viajou 140.000 milhas e já teve três passaportes preenchidos.

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Em março ele correu pelo Rio de Janeiro. O britânico chegou a ser assaltado na Nigéria e teve seu drone confiscado brevemente em Cuba. Também teve uma experiência inesquecível na Coréia do Norte. Quando ele terminou sua maratona em um estádio, foi saudado por 80 mil norte-coreanos batendo palmas em sincronia para ele, guiados por um maestro.

Para ajudar a reservar um ano e meio de quartos de hotel, Nick tem uma equipe de cerca de 19 pessoas que basicamente gerenciam sua vida. Eles também cuidam de suas redes sociais.

Suas rotas de maratona são flexíveis e ele não decide sobre elas até chegar ao país. Mas procura sempre uma área razoavelmente perto da civilização, de comida e água. Ele come apenas uma barra de energia durante cada maratona. Ele é cauteloso com açúcar e cafeína e não bebe álcool. Tenta comer a mesma quantidade todos os dias, mas ocasionalmente fica alguns dias sem comida.

No final da semana passada, Butter estava na Suazilândia. Antes mesmo de terminar as 196 maratonas e voltar para casa, Nick já tem um contrato de livro, uma exposição de fotos que viajará pelo mundo e lançará um documentário na Netflix.







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