Atrás das grades

Há três anos o ativista norte-americano Tim DeChristopher, 29, criou a maior confusão em um leilão de petróleo e gás ao fingir ser um dos participantes e fazer lances milionários para arrematar concessões de exploração de recursos naturais em terras norte-americanas. Claro que Tim não tinha dinheiro para pagar nenhum dos lances, que tratavam de concessões de exploração de petróleo localizadas próximo a parques nacionais dos EUA. O protesto peculiar do ativista, um dos mais criativos atos de desobediência civil dos últimos tempos, enfureceu não apenas os organizadores do leilão e integrantes da indústria do petróleo, mas também as autoridades norte-americanas.

Nesta semana, um juíz federal sentenciou Tim a dois anos de prisão e uma multa de cerca de US$ 10 mil. O advogado de defesa do ativista pediu liberdade condicional, em vez de prisão, argumentando que seus "atos não foram cometidos para prejudicar ninguém". A decisão da justiça norte-americana causou alvoroço na comunidade mundial de ativistas, que consideram Tim uma espécie de ícone dos defensores de causas relativas ao meio ambiente.

Tim DeChristopher pronunciou-se sobre sua prisão, fazendo um discurso de 35 minutos em frente ao juíz. Leia um trecho de seu manifesto no site do Telluride Mountainfilm Festival.


PRESO: Tim, condenado a dois anos de prisão







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