Sai autópsia de Andy Irons

O tricampeão mundial havaiano Andy Irons, que morreu aos 32 anos em um quarto de hotel em Dallas (EUA), em novembro passado, sucumbiu à combinação de ataque cardíaco e drogas, segundo a autópsia. A família Irons divulgou um comunicado na madrugada de ontem explicando os resultados dos exames toxicológicos. De acordo com o laudo, a principal causa foi uma parada cardíaca. Mas a causa secundária teria sido a ingestão de uma coquetel de drogas.

O médico Vincent Di Maio, contratado pela família Irons, e o médico Nizam Peerwani, responsável pela autópsia, defendem opiniões contrárias sobre o caso. Vincent acredita que o coração de Irons parou porque suas artérias estavam endurecidas, com estreitamento de 70% a 80%. Segundo Vincent, a condição de Irons era hereditária, e seu coração assemelhava-se a uma pessoa de 50 anos . “A causa da morte foi determinada como natural”, afirma. Já para o médico legista Nizam Peerwani, o ataque cardíaco que matou Andy foi causado por ingestão de drogas.

O resultado toxicológico comprova que o havaiano usou cocaína 30 horas antes de sua morte. A família diz também que Irons ingeria medicamentos, como Alprazolan e Zolpidem, para aliviar ansiedade e insônia, tratamento que fazia desde os 18 anos. A autópsia sequer citou a morte por conta de dengue, divulgada como a principal causa logo após sua morte. Mesmo com a divergência entre os médicos, a família reconheceu que o surfista tinha problemas com drogas.

Texto publicado originalmente no site da revista Hardcore.







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