Na montanha selvagem


MORRÃO FUMEGANTE:Vitor Negrete e Rodrigo Ranieri no acampamento-base do Everest, de costas para o topo do mundo

Por Andréa Estevam

O telefone satelital tocou dentro da barraca. Se não fosse um pequeno atraso na voz de Vitor Negrete, 35, e a respiração ligeiramente ofegante de Rodrigo Raineri, 36, ninguém diria que eles estavam a 7.500 metros de altitude, no acampamento 2 da face norte do Everest, a pouco mais de mil metros do ponto mais alto do planeta. “Vamos dormir aqui e, se o tempo amanhecer bom, subimos até o acampamento 3, descansamos um pouco e seguimos para o cume. Depois de amanhã chegamos ao topo do Everest”, exultava Rodrigo. Os dois estavam bem fisicamente e psicologicamente. Haviam treinado muito, eram experientes e tinham todos os equipamentos necessários. A aclimatação tinha sido perfeita. “Estou até respirando pelo nariz”, disse Vitor. Mas o Chomolungma – como o Everest é chamado pelos sherpas, grupo étnico que habita as montanhas do Nepal, vivendo a quase quatro mil metros de altitude, à beira dos abismos do Himalaia – tinha outros planos. O clima amanheceu péssimo e os ventos, fortíssimos. Os dois tiveram que dar as costas para o sonho e retornar ao acampamento base.

Dos alpinistas que decidiram encarar a montanha naquele dia, 15 chegaram ao cume pela face norte – todos com oxigênio artificial, que diminui os efeitos da altitude – mas nem todos voltaram ao acampamento base: dois morreram e um está desaparecido. “Voltar foi muito difícil. Estávamos somente a algumas horas do ataque final. Mas foi a melhor decisão. Hoje, que seria o dia do nosso cume, a montanha está um inferno, com várias expedições voltando de tentativas frustradas”, disse-nos Vitor dois dias depois. “Se fossemos usar oxigênio, teríamos subido e provavelmente chegado ao cume. Mas, sem oxigênio nos deslocamos pelo menos duas vezes mais devagar, sentimos mais frio e temos o raciocínio mais lento. Mas que vontade de subir! Que vontade de olhar o mundo de cima!”, desabafou Rodrigo. Do outro lado da montanha, na face sul, a dupla de brasileiros Waldemar Niclevicz e Irivam Burda também tentou, mas teve de dar meia-volta por causa do mau tempo. Da terceira dupla brasileira, Paulo e Helena Coelho, não havia notícias.

O Everest não é uma montanha técnica ou difícil – praticamente toda a subida pode ser feita caminhando. O desafio está no clima e na altitude. Numa queda de braço nua e crua entre homem e montanha, o homem sai em desvantagem e depende de um mix ideal de sorte, habilidade, coragem e competência para chegar lá – uma espécie de loteria esportiva radical, para gente que esteja disposta a arriscar muito por alguns minutos no teto do mundo.

Uma janela para o céu

A região do Everest possui um dos climas mais hostis e imprevisíveis do mundo. Ali, duas correntes climáticas colidem-se causando temperaturas de -10 oC a -40 oC, tempestades de neve e ventos de 200 km/h. “Uma é a corrente úmida das monções que vêm do sul, da Índia. A outra vem do norte da Ásia”, explica Vitor. No verão, a monção que vem do sul prevalece; no inverno, é a vez da monção do norte. Na primavera (março a maio) e no outono (setembro a novembro) himalaios, as massas de ar se equilibram. É a famosa janela de tempo, quando alpinistas “correm” para o cume. A janela pode durar cinco ou quinze dias, ou pode simplesmente não acontecer.

Este ano, a primeira janela estava prevista para ocorrer entre 20 e 22 de maio, e os brasileiros estavam a postos para aproveitá-la. Mas o Everest não estava muito a fim de receber visitas. “O número de pessoas desistindo e voltando para casa só aumenta. Vamos esperar até o último minuto. A janela de tempo virá. Hillary e Tenzing [primeiros a alcançar o cume, em 1953] chegaram ao cume no dia 29 de maio”, animava-se Irivam. Uma previsão de janela nos dias 30 e 31 de maio dava uma última esperança às expedições agora amontoadas nos acampamentos base. Em breve as permissões de escaladas expirarão e talvez todos voltem para casa sem botar os pés no topo. Ou não – quem sabe os dentes arreganhados do Everest não se transformem num sorriso?

Compulsão pelo perigo

Para Jon Krakauer, um dos maiores colaboradores da Outside americana, o alpinismo é uma compulsão. “Sejamos honestos”, disse. “O Everest não atrai gente equilibrada. O processo de seleção natural elimina os cautelosos em favor dos que são extremamente determinados. Se você teve força de vontade para chegar aos 8 mil metros, vai ser muito difícil desistir, mesmo quando está claro que é a melhor coisa a se fazer”. É aí que surge outro grande perigo do Everest: a vontade humana de domar suas encostas. “A montanha é previsível. Quando ela mata alguém, já era esperado”, acredita Vitor.

O italiano Reinhold Messner, primeiro a subir o Everest sem oxigênio suplementar – algo que a ciência da época jurava ser impossível –, disse muitos anos atrás que ao escalar montanhas não estamos aprendendo o quão somos grandes e sim quão frágeis e cheios de medo nós somos. “Uma montanha sem perigo não é uma montanha”, prega ele. Thomaz Brandolin, líder da primeira expedição brasileira ao Everest, em 1991, concorda: “Nas grandes altitudes, não se pode deixar passar nenhum problema, por menor que seja, pois a tendência é que se agravem com rapidez e intensidade”.

Krakauer que o diga. Em 1996, ao participar de uma expedição ao cume para escrever uma matéria para a Outside, ele quase passou de testemunha a vítima. Era uma expedição comercial, dessas que garantem uma subida sem sustos. Mas o grupo foi surpreendido por uma forte nevasca quando começava a descer a montanha e oito deles morreram. Krakauer salvou-se por pouco e seu relato virou o livro campeão de vendas, No Ar Rarefeito, e depois o filme Everest, maior bilheteria da história dos filmes de montanhismo.

Depois do acidente, Krakauer chegou a algumas conclusões a respeito da montanha que o deixou tão assustado a ponto de não conseguir dormir direito por vários meses. “O Everest não é mais uma montanha – ele é a materialização geográfica e geológica de um mito”, acredita. “E quem tenta vencer um mito tem que estar preparado para suportar as conseqüências”.

Quando Edmund Hillary e Tenzing Norgay subiram o Everest pela primeira vez, não pensavam em mito ou em glória. “A menos que você esteja falando da glória do homem sobre a natureza e sobre as próprias limitações”, disse John Hunt, líder da expedição na época da conquista. 52 anos depois, essa glória ainda é questionável. Quase duzentas pessoas que tentaram o cume perderam a vida no caminho, indo ou voltando. Das 2.249 pessoas que chegaram lá até 2004, grande parte usou “artifícios” para facilitar a empreitada, como oxigênio suplementar e sherpas capazes de carregar a pessoa até o topo, se for preciso. Somente 90 conquistaram a montanha sem o uso de oxigênio suplementar.

No ar rarefeito

A partir dos 2.500 metros de altura, a quantidade de oxigênio disponível no ar cai para 75% do encontrado ao nível do mar e surgem os primeiros sintomas do ar rarefeito: a respiração se acelera, o cérebro incha, podendo causar dores de cabeça e enjôos, os rins trabalham mais para produzir o hormônio que incentiva a produção de glóbulos vermelhos.

Acima dos 5.500 metros (50% de oxigênio), o PH do sangue entra em desequilíbrio por causa da maior quantidade de gás carbônico eliminado pelos pulmões. Os rins, por sua vez, eliminam mais água para tentar equilibrar o PH da sangue, causando desidratação.

Aos 8.000 metros, entramos na chamada Zona da Morte, com 30% do oxigênio existente ao nível do mar. A respiração fica ainda mais curta e acelerada e a freqüência cardíaca dispara, mesmo em repouso. “Imagino que esta seja a sensação de se afogar”, descreveu Ed Viesturs, depois de seu primeiro cume sem oxigênio suplementar. A falta de oxigênio atrapalha a memória e o raciocínio, podendo até causar alucinações. “Dizem que é como se ficássemos com a capacidade mental de uma criança de oito anos”, compara Negrete.

“A altitude afeta o sistema nervoso. Você fica letárgico e perde o poder de decisão e julgamento. Tarefas como fazer um nó tornam-se complexas e as chances de fixar uma corda de maneira errada são maiores. A 6 mil metros eu me cansava para beber um copo d’água. Dava um ou dois goles e tinha de descansar”, lembra Eduardo Vinhais, médico hiperbárico (especialista em altitude), membro-correspondente da Comissão Médica da União Internacional de Associações de Alpinismo (Uiaa), que fez parte da primeira expedição brasileira ao Everest, em 1991. “Considero o cume do Everest um local com oxigênio suficiente só para ficar deitado, piscando e respirando, sem esforço físico algum”.

É por isso que a maioria dos alpinistas que encara o Everest prefere fazê-lo com a ajuda de oxigênio engarrafado, que diminui os desconfortos e os riscos. “Nós estamos levando dez garrafas de 3,5 kg cada. Queremos escalar com segurança”, disse Niclevicz antes de embarcar para o Nepal. “Usar oxigênio suplementar é eliminar o maior obstáculo, que é a falta de ar. Para mim é como um doping”, rebate Paulo Coelho, que nunca levou consigo os cilindros.

Entrando no clima

“Se tirarmos alguém do nível do mar e levarmos para o cume do Everest, ele morrerá em menos de dez minutos por insuficiência respiratória”, diz Vitor Negrete. Para evitar que isso aconteça, é feita uma aclimatação com uma série de subidas e descidas na montanha, expondo o corpo ao ar rarefeito para estimulá-lo a absorver melhor o pouco oxigênio. A adaptação à altitude não depende de condicionamento físico – algumas pessoas têm a sorte de assimilar melhor essas mudanças, outras não. Os cientistas ainda tentam descobrir o que faz com que alguns se adaptem melhor que outros.

Mesmo aclimatado, os riscos são muitos, e grandes. O maior bicho-papão da montanha é o edema, um acúmulo de líquido que pode ser fatal quando ocorre no cérebro ou no pulmão. O congelamento de extremidades (dedos, nariz, orelhas) também é comum, apesar de não ser letal. A maioria das mortes ocorre em conseqüência de quedas, que podem ser causadas pela perda do equilíbrio e por cegueiras temporárias (ambas resultado do ar rarefeito) e por lesões na córnea (causadas pelos raios ultravioletas, que ficam 4% mais fortes a cada 300 metros de subida).

Selvagem, pero no mucho

Desde 1985, quando um milionário texano pagou uma bolada para que um guia o levasse até o cume, endinheirados com uma queda pela aventura podem sonhar com o topo do mundo. É só assinar um cheque de US$ 40.000 a US$ 60.000. Oeradoras oferecem pacotes para o Everest que vão desde trekkings até o acampamento base a um cume “garantido”. Com tudo isso, a população nos campos base tem sido de 25 mil pessoas, em média, por temporada.

Os pacotes comerciais oferecem guias experientes e sherpas que levam todo o oxigênio engarrafado necessário na subida, além de comida e equipamentos. Parte desse dinheiro vai para os governos da China, que cobra US$ 5.000 de cada pessoa que queira chegar ao cume pela face norte, e do Nepal, que cobra o dobro de quem quiser subir pela face sul. Com tanta grana entrando nos cofres públicos, nenhum dos países faz menção de limitar o número de alpinistas na montanha em cada temporada.

Pensando nos estrangeiros ávidos pelos 8.850 metros, os sherpas e os governos da China e do Nepal vêm criando uma estrutura cada vez mais complexa de turismo. Hoje já é possível comprar cerveja, cigarros, Diet Coke e xampu no acampamento base da face sul. Existe até um projeto de construir um alojamento em Rongbuk, a 5.200 metros de altura, com oxigênio engarrafado para os hóspedes.


A montanha sagrada

O Everest divide um trecho da fronteira do Nepal e da China. A montanha tem o formato de uma pirâmide de três lados, com a face sul no Nepal e as faces norte e leste no Tibet. No total, há 15 rotas de escalada. As mais fáceis de cada face são chamadas de “normais”. São duas rotas normais na montanha: a sul, mais usada, que sobe pela aresta sudeste, e a norte, pela aresta nordeste.

A rota norte é considerada mais difícil por algumas razões. Os alpinistas passam mais tempo em grandes altitudes, o último acampamento é mais alto do que na face sul e a distância lateral a ser percorrida no ataque ao cume é maior, o que torna a descida mais lenta. Além disso, a face norte recebe menos sol e mais vento. “As dificuldades técnicas acima dos 8 mil metros, onde a falta de oxigênio é extrema, também são maiores”, diz Vitor.

A face sul apresenta desafios técnicos como o escalão Hillary, um lance de escalada quase vertical a 50 metros do cume. A grande maioria dos acidentes do Everest acontece nessa face, principalmente na cascata de gelo do Khumbu e na face do Lhotse. Essa é também a rota mais movimentada do Everest.

Parece incrível, mas o cume do Everest já esteve no fundo do mar. Há 100 milhões de anos, a região estava embaixo do Mar de Tethys, até que o choque de imensas placas continentais provocou a elevação de enormes quantidades de rocha e solo, formando a Cordilheira do Himalaia, com as maiores montanhas do planeta. As placas continuam se deslocando, o que faz com que o Everest continue crescendo.

NO TOPO DO MUNDO

1862 – Descobre-se que o Pico XV, na fronteira entre o Nepal e a China, é o mais alto do mundo.

1865 – O Pico XV é rebatizado em homenagem ao topógrafo galês George Everest, que trabalhou no mapeamento da Índia de 1830 a 1843.

1920 – O Dalai Lama autoriza expedições ao Everest pelo Tibet. A Royal Geographic Society, em Londres, reúne um comitê para estudar a melhor maneira de escalar a montanha.

1921 – Os britânicos da primeira expedição de reconhecimento passam dez semanas mapeando a montanha. George Leigh Mallory chega a 7.010 metros. “Era uma prodigiosa presa branca da mandíbula do mundo”, descreveu ele depois.

1922 – Alpinistas ingleses da segunda expedição ao Everest chegam aos 8.321 metros usando oxigênio engarrafado. São registradas as primeiras fatalidades na montanha: sete sherpas morrem numa avalanche.

1924 – George Mallory e Andrew Irvine desaparecem durante um ataque ao cume, na terceira expedição ao Everest.

1950 – A China comunista invade o Tibet e fecha a face norte da montanha. O reino do Nepal abre a face sul para ocidentais.

1953 – Em 29 de maio, o sherpa Tenzing Norgay e o neozelandês Edmund Hillary tornam-se os primeiros a chegar ao cume do Everest, subindo pela face sul. Antes deles, 10 outras tentativas haviam fracassado.

1960 – Liderados por Hillary, uma equipe de alpinistas e pesquisadores passa oito meses no Everest estudando os efeitos da altitude no corpo.

1961 – Edmund Hillary inaugura a primeira escola para os sherpas na região do Everest.

1975 – A japonesa Junko Tabei, da Japanese Ladies’ Expedition, torna-se a primeira mulher no cume do Everest, doze dias depois de ter sido soterrada por uma avalanche e salva por sherpas que avistaram seu pé na neve.

1978 – O italiano Reinhold Messner e o austríaco Peter Habeler chegam ao topo do Everest sem o uso de oxigênio suplementar – um feito até então tido como impossível.

1980 – Messner escala o Everest sozinho, sem oxigênio suplementar ou rádio, a partir de um acampamento base avançado montado no Colo Norte.

1983 – Seis alpinistas americanos chegam ao cume pela face leste, via Tibet. Sessenta anos antes, Mallory havia afirmado que tal rota era impossível.

1985 – David Breashears guia um milionário texano ao cume, inaugurando a era das subidas guiadas ao Everest.

1991 – A primeira expedição brasileira vai ao Everest, guiada pelo paulista Thomaz Brandolin. Brandolin e Alfredo Bonini chegam a 6.750 metros e retornam por causa dos fortes ventos.

1991 – Waldemar Niclevicz tenta o cume do Everest, mas desiste a 400 metros do topo, por falta de oxigênio suplementar.

1994 – Começa o programa de limpeza do Everest. Deste ano até 2003, mais de nove toneladas de lixo foram recolhidas da montanha e trazidas para os acampamentos base pelos sherpas.

1995 – Os brasileiros Mozart Catão e Waldemar Niclevicz são os primeiros brasileiros a chegar ao cume do Everest, pela face norte, com o auxílio de oxigênio suplementar.

1995 – A inglesa Alison Hargreaves é a primeira mulher a escalar o Everest sem oxigênio artificial.

1996 – Quinze pessoas morrem no Everest neste ano – o maior número de acidentes fatais registrado na montanha. Oito delas falecem numa mesma tempestade, numa tragédia que mais tarde seria contada no livro “No Ar Rarefeito”.

1998 – O casal Paulo e Helena Coelho vão ao Everest pela primeira vez, mas não conseguem chegar ao topo.

1999 – Babu Chiri Sherpa fica 21 horas no cume.

1999 – Em sua quarta tentativa, Paulo e Helena Coelho abdicam do cume para salvar a vida do alpinista português João Garcia. A atitude lhes daria depois o prêmio Fair Play da Unesco, uma espécie de Nobel da Paz no esporte.

2000 – O esloveno Davo Karnicar completa a primeira descida em esquis da montanha, do topo até o acampamento base. Ele desceu 3.500 metros em menos de cinco horas. Em sua primeira tentativa, em 1996, Davo havia perdido dois dedos, congelados pelo frio.

2001 – O americano Eric Weihenmayer é o primeiro cego a chegar ao topo do Everest. Ele subiu amarrado por cordas e com a ajuda de amigos.

2001 – 89 alpinistas chegam ao cume num único dia – recorde na montanha. No ano, foram 182 pessoas no topo, outro recorde do “Big E”.

2001 – Paulo e Helena Coelho passam duas noites a 8.300 metros – o recorde do alpinismo brasileiro sem oxigênio suplementar.

2002 – Edmund Hillary recebe um telefonema. “Papai, estamos no topo”. No outro lado da linha, estava seu filho, Peter Hillary, que subira junto com Jamling Norgay, filho de Tenzing, e Brent Bishop, filho de Barry Bishop (membro da primeira equipe americana no cume). “Cuidado na descida, então”, responde Edmund.

2002 – Paulo e Helena Coelho fazem sua quinta tentativa de cume, pela face norte, sem oxigênio suplementar. Waldemar Niclevicz e Erivam Burda chegam aos 8.300m de altitude.

2003 – Comemoração dos 50 anos da conquista do Everest. É inaugurado o primeiro cybercafe do Everest, no acampamento base da face sul.

2003 – Mais uma ida de Paulo e Helena ao Everest. A bagagem do casal é extraviada e eles têm que esperar 20 dias pelo equipamento, o que compromete o cronograma de aclimatação e escalada.

2005 – Três expedições brasileiras arriscam-se no Everest. As duplas Vitor Negrete & Rodrigo Raineri (primeira vez no Everest) e Paulo & Helena Coelho (em sua sétima tentativa) tentam o cume pela face norte, sem oxigênio suplementar; Niclevicz e Irivam Burda escolhem a face sul, com oxigênio suplementar, para comemorar os 10 anos do único cume brasileiro no Big E.

(Reportagem publicada originalmente na Go Outside de junho de 2005)







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